Brasil

Gurgel encaminhará a SP denúncia de Valério contra Lula

O publicitário afirmou em depoimento ao Ministério Público que o ex-presidente tinha conhecimento do esquema do mensalão


	Lula: como Lula não é mais presidente, ele não tem mais direito ao foro privilegiado, ou seja, o caso será remetido à primeira instância
 (REUTERS/Ricardo Rojas)

Lula: como Lula não é mais presidente, ele não tem mais direito ao foro privilegiado, ou seja, o caso será remetido à primeira instância (REUTERS/Ricardo Rojas)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, informou nesta sexta-feira que deve encaminhar para a Procuradoria da República em São Paulo, nesta sexta-feira ou na segunda-feira (03), a denúncia do publicitário Marcos Valério de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha conhecimento do esquema do mensalão.

Gurgel falou durante a saída da cerimônia de abertura do ano judiciário, realizada nesta sexta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF).

Marcos Valério fez a revelação durante um depoimento no Ministério Público prestado em setembro, época em que o Supremo julgava o processo criminal contra os acusados de envolvimento com o esquema.

O julgamento terminou em dezembro, com a condenação de 25 réus. Como Lula não é mais presidente, ele não tem mais direito ao foro privilegiado, ou seja, o caso será remetido à procuradoria que atua na Justiça da primeira instância, em São Paulo, para que decida se será aberta investigação contra o ex-presidente.

Acompanhe tudo sobre:Luiz Inácio Lula da SilvaMensalãoMinistério PúblicoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Governo publica decreto com regras sobre uso da força por policiais; veja pontos

Queda de ponte: caminhões despejaram 76 toneladas de ácido sulfúrico no Rio Tocantins, diz ANA

Daniel Silveira vai passar por audiência de custódia ainda nesta terça-feira, véspera de Natal

Daniel Silveira é preso pela PF no Rio após descumprir medidas judiciais