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Patriarca da grupo Odebrecht lidera negociação na Lava Jato

As negociações procuram fazer com que até 53 executivos da Odebrecht participem de acordos de cooperação com as autoridades na operação Lava Jato

Odebrecht: até 53 executivos participariam de acordos de cooperação com as autoridades na operação Lava Jato (REUTERS/Rodrigo Paiva)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2016 às 12h12.

SÃO PAULO - O empresário Emílio Odebrecht , patriarca do grupo Odebrecht, está liderando pessoalmente as negociações entre executivos de seu conglomerado e procuradores federais para um potencial acordo judicial na maior investigação de corrupção já vista no Brasil, disse o jornal O Estado de S.Paulo neste sábado.

Conforme a reportagem, Emílio Odebrecht está comandando um time de executivos e advogados da Odebrecht S.A. que se instalou no hotel Windsor Plaza em Brasília.

As negociações procuram fazer com que até 53 executivos da Odebrecht participem de acordos de cooperação com as autoridades na operação Lava Jato , disse o jornal.

Representantes da Odebrecht não estavam disponíveis imediatamente para comentar sobre a notícia. Esforços para conseguir comentários da Procuradoria-Geral da República sobre a reportagem não tiveram sucesso.

A Odebrecht é a maior das empresas de engenharia do Brasil acusados de conspirar para superfaturar contratos com a Petrobras e outras empresas estatais, então usar parte disso para canalizar doações e subornos.

De acordo com a reportagem, o Ministério Público quer impor uma multa de ao menos 6 bilhões de reais.

Marcelo Bahia Odebrecht, filho de Emílio e ex-presidente-executivo do grupo, está preso desde junho do ano passado por seu envolvimento no escândalo. Ele, que já foi condenado a mais de 19 anos de prisão por participação no esquema, está disposto a colaborar com as investigações, disse o Estado.

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Conforme a reportagem, Emílio Odebrecht está comandando um time de executivos e advogados da Odebrecht S.A. que se instalou no hotel Windsor Plaza em Brasília.

As negociações procuram fazer com que até 53 executivos da Odebrecht participem de acordos de cooperação com as autoridades na operação Lava Jato , disse o jornal.

Representantes da Odebrecht não estavam disponíveis imediatamente para comentar sobre a notícia. Esforços para conseguir comentários da Procuradoria-Geral da República sobre a reportagem não tiveram sucesso.

A Odebrecht é a maior das empresas de engenharia do Brasil acusados de conspirar para superfaturar contratos com a Petrobras e outras empresas estatais, então usar parte disso para canalizar doações e subornos.

De acordo com a reportagem, o Ministério Público quer impor uma multa de ao menos 6 bilhões de reais.

Marcelo Bahia Odebrecht, filho de Emílio e ex-presidente-executivo do grupo, está preso desde junho do ano passado por seu envolvimento no escândalo. Ele, que já foi condenado a mais de 19 anos de prisão por participação no esquema, está disposto a colaborar com as investigações, disse o Estado.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisCorrupçãoEmpresasEmpresas brasileirasEscândalosFraudesMarcelo OdebrechtNovonor (ex-Odebrecht)Operação Lava Jato

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