Exame Logo

Grupo da Câmara cria medida que facilita criação de partidos

Grupo da Câmara criado para discutir reforma política aprovou medida que pode facilitar criação de partidos, mas dificulta acesso a recursos do fundo partidário

Plenário da Câmara dos Deputados: se essa regra valesse antes, Marina Silva tinha formado Rede há muito tempo, disse o coordenador do grupo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 14h02.

Brasília - O grupo de trabalho da Câmara , criado para discutir a reforma política , aprovou hoje (10) uma medida que pode facilitar a criação de partidos políticos, mas que dificulta o acesso de novas legendas a recursos do fundo partidário, tempo de TV, de rádio e regalias no Congresso.

Depois de longa discussão e de forma dividida, o grupo aprovou a redução da exigência de assinaturas necessárias para criar uma legenda de 0,5% para 0,25% do total de eleitores da eleição anterior. Também foi aprova a possibilidade de criação de partido caso a futura legenda tenha 5% do total deputados na Câmara – cerca de 20 parlamentares.

“Se essa regra tivesse valendo, a Marina [Silva, que tentou, mas não conseguiu criar o partido Rede Sustentabilidade por falta de assinatura] tinha formado a rede há muito tempo”, disse o coordenador do grupo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).

O grupo aprovou ainda uma espécie de cláusula de barreira. A medida estabelece que – para ter acesso a tempo de TV e de rádio, além de recursos do fundo partidário e direito a liderança, funcionários e espaço físico na Câmara e no Senado – os partidos precisarão alcançar o coeficiente mínimo de 3%, em 2018, do total de votos válidos nacional e 3% em, pelo menos, nove estados. O percentual nacional de votos a ser alcançado seria elevado nas eleições seguintes para 4% e depois para 5%.

Foi aprovada também, uma cláusula de desempenho individual, segundo a qual o candidato precisará de, no mínimo, 10% do coeficiente eleitoral do estado para se eleger deputado federal. Isso corresponde, em São Paulo, por exemplo, a 30 mil votos.

Os temas aprovados vão compor uma proposta de emenda à Constituição (PEC) a ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. O grupo de trabalho pretende promover mais três encontros para decidir, entre outros pontos, o sistema político e financiamento de campanha. Está prevista para o dia 1º de novembro a entrega do relatório final dos trabalho ao presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Veja também

Brasília - O grupo de trabalho da Câmara , criado para discutir a reforma política , aprovou hoje (10) uma medida que pode facilitar a criação de partidos políticos, mas que dificulta o acesso de novas legendas a recursos do fundo partidário, tempo de TV, de rádio e regalias no Congresso.

Depois de longa discussão e de forma dividida, o grupo aprovou a redução da exigência de assinaturas necessárias para criar uma legenda de 0,5% para 0,25% do total de eleitores da eleição anterior. Também foi aprova a possibilidade de criação de partido caso a futura legenda tenha 5% do total deputados na Câmara – cerca de 20 parlamentares.

“Se essa regra tivesse valendo, a Marina [Silva, que tentou, mas não conseguiu criar o partido Rede Sustentabilidade por falta de assinatura] tinha formado a rede há muito tempo”, disse o coordenador do grupo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).

O grupo aprovou ainda uma espécie de cláusula de barreira. A medida estabelece que – para ter acesso a tempo de TV e de rádio, além de recursos do fundo partidário e direito a liderança, funcionários e espaço físico na Câmara e no Senado – os partidos precisarão alcançar o coeficiente mínimo de 3%, em 2018, do total de votos válidos nacional e 3% em, pelo menos, nove estados. O percentual nacional de votos a ser alcançado seria elevado nas eleições seguintes para 4% e depois para 5%.

Foi aprovada também, uma cláusula de desempenho individual, segundo a qual o candidato precisará de, no mínimo, 10% do coeficiente eleitoral do estado para se eleger deputado federal. Isso corresponde, em São Paulo, por exemplo, a 30 mil votos.

Os temas aprovados vão compor uma proposta de emenda à Constituição (PEC) a ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. O grupo de trabalho pretende promover mais três encontros para decidir, entre outros pontos, o sistema político e financiamento de campanha. Está prevista para o dia 1º de novembro a entrega do relatório final dos trabalho ao presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosPartidos políticosPolíticaPolítica no BrasilReforma política

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame