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Grevistas da Eletrobras se reúnem quarta-feira com Lobão

"Essa reunião tem como objetivo abrir um canal de negociação", disse o diretor da Associação dos Empregados da Eletrobras, Emanuel Torres


	As equipes de manutenção novamente não saíram a campo para realizar os serviços de rotina nos ativos de geração, transmissão e distribuição
 (Divulgação)

As equipes de manutenção novamente não saíram a campo para realizar os serviços de rotina nos ativos de geração, transmissão e distribuição (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 16h55.

Rio - As entidades sindicais e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, se reúnem nesta quarta-feira, 17, para discutir a retomada das negociações do acordo coletivo 2013-2014 do grupo Eletrobras (ELET3).

"Essa reunião tem como objetivo abrir um canal de negociação", disse o diretor da Associação dos Empregados da Eletrobras, Emanuel Torres. Todas as empresas do Grupo Eletrobras estão em greve por tempo indeterminado desde a madrugada desta segunda-feira, 15.

As Federações Nacionais dos Trabalhadores em Energia, Água e Meio Ambiente (Fenatema), ligada à Força Sindical, e dos Urbanitários (FNU), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), participarão do encontro. De acordo com Torres, em torno de 90% dos empregados do Sistema Eletrobras, cuja força de trabalho é composta por 28 mil funcionários, estão parados no momento.

Ele afirmou que os funcionários da área operacional que trabalham desde esta segunda-feira devem ser rendidos ainda nesta terça-feira. "O turno de uma equipe é de oito horas. Se não há rendição, eles trabalham 24 horas ininterruptas. Essa condição começa a colocar em risco as pessoas", afirmou.

As equipes de manutenção novamente não saíram a campo para realizar os serviços de rotina nos ativos de geração, transmissão e distribuição.

A greve acontece por conta do impasse nas negociações entre a administração da Eletrobras e as entidades sindicais.

Enquanto a estatal federal propõe reajustar os salários pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre maio de 2012 e abril de 2013, o que significa um aumento de 6,49%, os sindicatos pleiteiam reajuste atrelado ao índice do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o que seria um aumento de 6,88%, mais 4,3 ponto porcentual relativo ao crescimento médio do consumo residencial nos últimos meses.

"A Eletrobras nos ofereceu o reajuste pelo IPCA e disse que não poderia nos oferecer nada mais além disso", afirmou.

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