Exame Logo

Greve de ônibus em São Paulo: Justiça acolhe pedido de Prefeitura e proíbe paralisação

A informação sobre uma greve acontece por conta de uma disputa interna pela presidência do sindicato

Greve: Nesta quinta-feira, 30, sindicato dos motoristas e trabalhadores dos ônibus de São Paulo (SindMotoristas) havia desmentido que a categoria faria uma paralisação (Roberto Parizotti/Fotos Públicas)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 1 de dezembro de 2023 às 09h12.

Última atualização em 1 de dezembro de 2023 às 09h13.

A Justiça de São Paulo acatou o pedido do prefeito Ricardo Nunes e proibiu a greve de ônibus marcada para acontecer nesta sexta-feira, 1.A informação sobre uma greve acontece por conta de uma disputa interna pela presidência do sindicato.

Nesta quinta-feira, 30,sindicato dosmotoristas e trabalhadores dos ônibus de São Paulo ( SindMotoristas )havia desmentido que a categoria faria uma paralisação. A greve teria sido convocada pelo cabeça da Chapa 4, Edivaldo Santiago, que se recusam a acatar a decisão da Justiça pela suspensão da eleição da entidade.

Veja também

Na última terça-feira, 21, durante a votação da eleição do sindicato, sete terminais de ônibus foram bloqueados devido a protestos de parte da categoria. ASPTrans afirmou que registrou um boletim de ocorrência contra quem impediu a saída dos veículos.

Em comunicado, o sindicato repudiouo uso ilícito da imagem da organização sindical. "Nossas ações são pautadas pelo respeito ao Estatuto Social do sindicato, aos trabalhadores que, neste caso, estão sendo usados como “massa de manobra“ e à Justiça que está sob pressão covarde desses baderneiros", disse

Eleições em disputa

Na última quarta-feira, 22, umadecisão judicial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) suspendeu a eleição do sindicato. A Justiça atendeu parcialmente ao pedido de mandado de segurança solicitado por representante de uma das chapas.

A "CHAPA 4 – RESGATE RAIZ", encabeçada por Edivaldo Santiago, havia se autodeclarado vencedora do pleito com 14.028 votos. Na decisão, o desembargador Marcelo Freire Gonçalves considerou o argumento de risco de fraude e determinou a adoção de urnas eletrônicas — algo que havia sido acordado entre as quatro chapas concorrentes.

Em contato com a EXAME, o sindicato das empresas de transporte coletivo urbano de passageiros de São Paulo (Urbanuss) também afirmou que desconhece a informação de qualquer paralisação. "As empresas estão tão surpresas quanto você. Ninguém da diretoria está sabendo. Não recebemos nenhuma informação. Existe uma briga interna no sindicato e esperamos que isso não prejudique a população", disse a Urbanus.

Acompanhe tudo sobre:Greves

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame