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Gravador do avião de Teori foi danificado pela água, diz Cenipa

A água atingiu, segundo a investigação, a "base" do equipamento, onde estão cabos e circuitos que fazem a ligação para armazenamento das informações

Teori: a outra parte do gravador, que armazena os dados gravados, é, segundo o Cenipa, "altamente protegida" (Bruno Kelly/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 18h06.

Paraty (RJ) - O gravador de voz (Cockpit Voice Recorder, CVR) recolhido nos destroços do avião que caiu no mar em Paraty (RJ) na última quinta-feira, 19, matando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e outras quatro pessoas, foi danificado pelo contato com a água, informou na tarde desta segunda-feira, 23, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB).

A água atingiu, segundo os militares encarregados das investigações, a "base" do equipamento, onde estão cabos e circuitos que fazem a ligação para armazenamento das informações.

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A outra parte do gravador, que armazena os dados gravados, é, segundo o Cenipa, "altamente protegida". O aparelho registra conversas na cabine da aeronave e pode ajudar os investigadores a entender o que aconteceu momentos antes da queda.

O aparelho, que chegou no sábado, 21, a Brasília para ser analisado no Laboratório de Análise e Leitura de Dados de Gravadores de Voo (Labdata), precisará ser submetido a secagem, verificação da integridade das gravações, degravação dos dados e sua transcrição.

"O tempo de duração de todo o processo depende das condições do equipamento", afirmou o Cenipa, em nota.

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