Governo recupera R$ 30 milhões em devolução do auxílio de R$ 600
Segundo o governo, metade do valor foi devolvido por militares
Karla Mamona
Publicado em 13 de junho de 2020 às 12h23.
Última atualização em 13 de junho de 2020 às 12h25.
Governo afirmou que até a última sexta-feira, 12, recuperou 29,65 milhões de reais do auxílio emergencial pagos a pessoas fora dos critérios para recebimento do benefício.
As devoluções foram feitas por meio do site devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br por 39.517 pessoas. Desse total, 23.643 foram militares, que somaram 15,2 milhões de reais em devoluções.
“De 7 de abril a 7 de junho, encontramos 34 milhões de pessoas que eram invisíveis ao estado. Para chegar a elas, rodamos 120 milhões de CPFs. Claro que, nesse universo, há pessoas que se enganam, outras que agem de má-fé e um grupo incluído de forma equivocada”, explicou Onyx Lorenzoni, ministro da Cidadania.
Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que 8,1 milhões de brasileiros receberam indevidamente os 600 reais.
Para solicitar a devolução de valores pagos fora dos critérios estabelecidos na lei, a pessoa precisa acessar o site devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br e inserir o CPF do beneficiário.
Depois de preenchidas as informações, será emitida uma Guia de Recolhimento da União (GRU), e o cidadão poderá fazer o pagamento nos diversos canais de atendimento do Banco do Brasil, como a internet e os terminais de autoatendimento, além dos guichês de caixa das agências.
Como denunciar
O canal para registro de denúncias de fraudes é o sistema Fala.Br (Plataforma integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação da CGU ). Para falar com a ouvidoria, o cidadão deve fazer uma manifestação de denúncia, que serve para comunicar ocorrências de ato ilícitos ou irregularidades.
Além disso, o Portal da Transparência traz a relação pública de todos aqueles que receberam o Auxílio Emergencial, no seguinte endereço eletrônico. Há pesquisa por estado, município e mês. A ferramenta também permite busca por nome e CPF ou pelos telefones 121 ou 0800 – 707– 2003.