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Governo prorroga atuação das Forças Armadas na Amazônia por mais um mês

Presidente Jair Bolsonaro assinou a medida que estende a ação militar no combate às queimadas até o dia 24 de outubro

Amazônia: região foi alvo de incêndios nos últimos meses e ganhou repercussão mundial (Bruno Kelly/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de setembro de 2019 às 16h43.

Última atualização em 20 de setembro de 2019 às 16h53.

O governo federal prorrogou o prazo do emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia Legal em ações de apoio ao combate de incêndio .

Em edição extra do Diário Oficial da União publicada no período da tarde desta sexta-feira, 20, o presidente da República, Jair Bolsonaro , editou Decreto que estende o prazo até 24 de outubro de 2019.

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"Fica autorizado o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem e para ações subsidiárias, no período de 24 de agosto a 24 de outubro de 2019, nas áreas de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas dos Estados da Amazônia Legal que requererem", diz o texto. O prazo final do decreto original era 24 de setembro.

Em 23 de agosto, quando adotou a GLO na região, o governo tinha estabelecido o prazo inicialmente de um mês, terminando em 24 de setembro.

O emprego das Forças Armadas está previsto nas áreas de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e outras áreas dos Estados da Amazônia Legal.

Mais cedo, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, já havia adiantado que os militares deveriam continuar o trabalho na região.

"O mês de setembro está sendo visualizado como um mês tão seco ou igual a agosto", disse o ministro a jornalistas no Rio de Janeiro. "Talvez a permanência das Forças Armadas (na Amazônia) seja conveniente... a princípio as Forças Armadas devem permanecer", disse o ministro a jornalistas, no Rio de Janeiro.

Azevedo e Silva afirmou que em breve se reuniria com Bolsonaro para tratar do tema, de recursos para a operação na Amazônia e descontingenciamento de verbas.

O ministro disse que esse ano "provavelmente" deve ter um descontingenciamento, o que seria um "alento", e que existe também a possibilidade de melhorar o orçamento da pasta em 2020.

No mês passado, os focos de incêndio na Amazônia chamaram a atenção do mundo, ganhando as manchetes internacionais e chegaram a colocar em rota de colisão autoridades do governo com líderes globais, como Bolsonaro e o presidente francês, Emmanuel Macron.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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