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Governo intercede para acordo entre teles e estádios

Operadoras reclamaram que administradores de estádios exigiam pagamentos para autorizar a instalação de antenas

Trabalhador acompanha obras no estádio do Mineirão, estádio onde a dificuldade de se chegar a um acordo para a instalação de antenas é maior (REUTERS/Gary Hershorn)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 19h48.

Brasília - Faltando pouco mais de três meses e meio para a abertura da Copa das Confederações, o governo precisou reunir representantes das operadoras de telefonia e dos estádios para tentar mediar acordos para a instalação de antenas nos locais dos jogos.

As empresas reclamam que alguns administradores de estádios exigiam pagamentos ou patrocínios aos clubes para autorizar a instalação dos equipamentos.

"O tema vinha sendo tratado há quatro ou cinco meses, mas ainda havia dificuldades de acordos entre operadoras e administradores dos estádios. As operadoras estão dispostas a trabalhar com uma sala única e vão fazer projetos juntos, compartilhando os equipamentos", afirmou o ministro interino das Comunicações, Cezar Alvarez. "Trata-se de um acordo comercial privado que o governo está tentando mediar."

Segundo ele, com exceção de Belo Horizonte, os outros cinco acordos necessários para a Copa das Confederações - em Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Fortaleza - estão quase fechados. "Já estava chegando mesmo no limite do prazo", completou Alvarez.

Telebrás

Segundo o diretor executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, o tempo necessário para instalar as antenas após um acordo é de 120 dias, maior do que o prazo que resta até o evento. "Por isso nenhum dos seis estádios está no sinal verde. Brasília, Fortaleza e Salvador estão com a luz amarela, enquanto Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte estão no sinal vermelho. O maior problema é no Mineirão", afirmou o executivo.

Na reunião, a Telebrás também avançou em acordos para levar sua rede até o interior dos estádios em construção. As fibras ópticas da estatal chegaram nas proximidades dos locais, mas enfrentam problemas para atravessar o entorno que ainda está em obras.

Diferentemente das operadoras de telefonia - que atenderão ao público do evento - a rede da Telebrás faz parte das obrigações do governo para as competições da Fifa e servirá para a transmissão dos jogos e o trabalho da imprensa. "O nosso limite é o dia 15 de abril, para que haja tempo para a realização de todos os testes com os equipamentos", disse Alvarez.

O encontro serviu ainda para que o governo e as empresas voltassem a pressionar os representantes das prefeituras pela liberação mais ágil das autorizações para instalação de antenas de telefonia e internet móvel de quarta geração (4G). "É preciso reduzir pela metade o tempo médio para a aprovação das licenças para dar conta das obrigações para a Copa das Confederações", destacou o ministro interino. A meta para o funcionamento do 4G nas seis cidades que receberão o evento é até o fim de abril.

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Brasília - Faltando pouco mais de três meses e meio para a abertura da Copa das Confederações, o governo precisou reunir representantes das operadoras de telefonia e dos estádios para tentar mediar acordos para a instalação de antenas nos locais dos jogos.

As empresas reclamam que alguns administradores de estádios exigiam pagamentos ou patrocínios aos clubes para autorizar a instalação dos equipamentos.

"O tema vinha sendo tratado há quatro ou cinco meses, mas ainda havia dificuldades de acordos entre operadoras e administradores dos estádios. As operadoras estão dispostas a trabalhar com uma sala única e vão fazer projetos juntos, compartilhando os equipamentos", afirmou o ministro interino das Comunicações, Cezar Alvarez. "Trata-se de um acordo comercial privado que o governo está tentando mediar."

Segundo ele, com exceção de Belo Horizonte, os outros cinco acordos necessários para a Copa das Confederações - em Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Fortaleza - estão quase fechados. "Já estava chegando mesmo no limite do prazo", completou Alvarez.

Telebrás

Segundo o diretor executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, o tempo necessário para instalar as antenas após um acordo é de 120 dias, maior do que o prazo que resta até o evento. "Por isso nenhum dos seis estádios está no sinal verde. Brasília, Fortaleza e Salvador estão com a luz amarela, enquanto Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte estão no sinal vermelho. O maior problema é no Mineirão", afirmou o executivo.

Na reunião, a Telebrás também avançou em acordos para levar sua rede até o interior dos estádios em construção. As fibras ópticas da estatal chegaram nas proximidades dos locais, mas enfrentam problemas para atravessar o entorno que ainda está em obras.

Diferentemente das operadoras de telefonia - que atenderão ao público do evento - a rede da Telebrás faz parte das obrigações do governo para as competições da Fifa e servirá para a transmissão dos jogos e o trabalho da imprensa. "O nosso limite é o dia 15 de abril, para que haja tempo para a realização de todos os testes com os equipamentos", disse Alvarez.

O encontro serviu ainda para que o governo e as empresas voltassem a pressionar os representantes das prefeituras pela liberação mais ágil das autorizações para instalação de antenas de telefonia e internet móvel de quarta geração (4G). "É preciso reduzir pela metade o tempo médio para a aprovação das licenças para dar conta das obrigações para a Copa das Confederações", destacou o ministro interino. A meta para o funcionamento do 4G nas seis cidades que receberão o evento é até o fim de abril.

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