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Governo exonera titular e adjunto de secretaria do Trabalho

Exonerações ocorrem depois da chegada, na segunda semana deste mês, do novo ministro da pasta, Caio Vieira de Mello

Governo federal exonerou Eduardo Anastasi e Luís Carlos Silva Barbosa do Ministério do Trabalho (Wilson Dias/Agência Brasil)

Governo federal exonerou Eduardo Anastasi e Luís Carlos Silva Barbosa do Ministério do Trabalho (Wilson Dias/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de julho de 2018 às 10h59.

Brasília - O governo federal exonerou Eduardo Anastasi do cargo de secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e exonerou também Luís Carlos Silva Barbosa, do cargo de secretário adjunto da mesma secretaria. Anastasi estava à frente da área desde o fim de maio.

As exonerações estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 31, e ocorrem depois da chegada, na segunda semana deste mês, do novo ministro da pasta, Caio Vieira de Mello. Ele substituiu Helton Yomura, afastado e demitido do cargo após ter sido alvo na 3ª fase da Operação Registro Espúrio da Polícia Federal, ação que investiga suposta concessão fraudulenta de registros sindicais no Ministério do Trabalho.

A Secretaria de Relações do Trabalho, da qual foram exonerados o secretário e o seu adjunto, é o departamento do ministério que cuida das atividades relacionadas a registros sindicais. Antecessores de Anastasi na secretaria, Carlos Cavalcante de Lacerda e Renato Araújo são investigados na operação da PF, que foi deflagrada no fim de maio.

Dentre vários outros, também são alvo da operação o ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, pivô do escândalo do mensalão do PT, e os deputados Jovair Arantes (PTB), Paulinho da Força (Solidariedade), Wilson Filho (PTB) e Nelson Marquezelli (PTB). A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Jefferson, também é uma das investigadas.

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