Governo distribuirá na Olimpíada 9 milhões de camisinhas
O governo vai distribuir as camisinhas para estimular o sexo seguro e também defender a floresta amazônica
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2016 às 21h40.
Xapuri - O governo vai distribuir 9 milhões de camisinhas gratuitamente na região do Rio de Janeiro durante a Olimpíada em agosto, uma ação para estimular o sexo seguro e também defender a floresta amazônica.
O comitê local organizador da Olimpíada afirmou que 450 mil dos preservativos produzidos de forma sustentável serão destinados aos atletas e funcionários alojados na Vila Olímpica.
O restante vai ser disponibilizado para os muitos visitantes que chegarão na cidade em apenas algumas semanas, segundo o Ministério da Saúde.
Todos os preservativos que serão distribuídos são produzidos pela Natex, uma fábrica no Acre, na região amazônica, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia.
A fábrica, administrada pelo governo estadual do Acre, usa látex colhido de árvores amazônicas por seringueiros que são empregados por um programa do governo cujo objetivo é proteger a tradicional forma de vida e trabalho, incentivar o uso sustentável da floresta e combater os madeireiros irregulares.
Os seringueiros se veem como guardiões da floresta.
Numa saída recente, Raimundo Mendes de Barros, um seringueiro de 71 anos e com uma barba branca, colhia o látex, de aparência leitosa, que pingava dentro de recipientes de metal na base de um número grande árvores.
O sol tropical era filtrado pela copa das árvores Barros falou do seu orgulho sobre a luta dura que ele e outros seringueiros travam para manter a atividade.
"A nossa fábrica, além de garantir o preço da borracha, um preço compensador, dá oportunidade de centenas de empregos para jovens, mães e pais de família”, declarou ele.
“E oferece ao mundo, e com certeza lá no Rio isso vai estar muito presente, o produto: que é a camisinha, que é um produto que ajuda muito contra as doenças e ajuda no controle de natalidade.”
Por décadas, seringueiros como Barros estão na linha de frente da pressão para que os líderes brasileiros façam mais para impedir o desmatamento, causado principalmente pela derrubada ilegal da floresta para atividade agropecuária, plantações de soja e extração de madeira.
A luta, às vezes, tem custo alto, uma vez que fazendeiros e madeireiros podem retaliar. Várias pessoas foram mortas durante os anos tentando proteger a floresta, entre elas Chico Mendes, o ambientalista e seringueiro reconhecido internacionalmente.
O assassinato de Mendes em 1988 em Xapuri, que agora abriga a fábrica de preservativos, ajudou a fazer com que o governo tomasse medidas sérias para combater o desmatamento e a violência contra os defensores da Amazônia.
Há anos o Ministério da Saúde brasileiro distribui milhões de camisinhas da fábrica gratuitamente em grandes eventos no país, principalmente o Carnaval.
Xapuri - O governo vai distribuir 9 milhões de camisinhas gratuitamente na região do Rio de Janeiro durante a Olimpíada em agosto, uma ação para estimular o sexo seguro e também defender a floresta amazônica.
O comitê local organizador da Olimpíada afirmou que 450 mil dos preservativos produzidos de forma sustentável serão destinados aos atletas e funcionários alojados na Vila Olímpica.
O restante vai ser disponibilizado para os muitos visitantes que chegarão na cidade em apenas algumas semanas, segundo o Ministério da Saúde.
Todos os preservativos que serão distribuídos são produzidos pela Natex, uma fábrica no Acre, na região amazônica, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia.
A fábrica, administrada pelo governo estadual do Acre, usa látex colhido de árvores amazônicas por seringueiros que são empregados por um programa do governo cujo objetivo é proteger a tradicional forma de vida e trabalho, incentivar o uso sustentável da floresta e combater os madeireiros irregulares.
Os seringueiros se veem como guardiões da floresta.
Numa saída recente, Raimundo Mendes de Barros, um seringueiro de 71 anos e com uma barba branca, colhia o látex, de aparência leitosa, que pingava dentro de recipientes de metal na base de um número grande árvores.
O sol tropical era filtrado pela copa das árvores Barros falou do seu orgulho sobre a luta dura que ele e outros seringueiros travam para manter a atividade.
"A nossa fábrica, além de garantir o preço da borracha, um preço compensador, dá oportunidade de centenas de empregos para jovens, mães e pais de família”, declarou ele.
“E oferece ao mundo, e com certeza lá no Rio isso vai estar muito presente, o produto: que é a camisinha, que é um produto que ajuda muito contra as doenças e ajuda no controle de natalidade.”
Por décadas, seringueiros como Barros estão na linha de frente da pressão para que os líderes brasileiros façam mais para impedir o desmatamento, causado principalmente pela derrubada ilegal da floresta para atividade agropecuária, plantações de soja e extração de madeira.
A luta, às vezes, tem custo alto, uma vez que fazendeiros e madeireiros podem retaliar. Várias pessoas foram mortas durante os anos tentando proteger a floresta, entre elas Chico Mendes, o ambientalista e seringueiro reconhecido internacionalmente.
O assassinato de Mendes em 1988 em Xapuri, que agora abriga a fábrica de preservativos, ajudou a fazer com que o governo tomasse medidas sérias para combater o desmatamento e a violência contra os defensores da Amazônia.
Há anos o Ministério da Saúde brasileiro distribui milhões de camisinhas da fábrica gratuitamente em grandes eventos no país, principalmente o Carnaval.