Máscaras: A Prefeitura de São Paulo informou que seguirá as orientações do governo. Com isso, a medida vale para ônibus, trens e Metrô (Ricardo Wolffenbuttel/Governo de SC/Agência Brasil)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 2 de março de 2023 às 14h11.
Última atualização em 2 de março de 2023 às 14h24.
O governo Tarcísio de Freitas anunciou nesta quinta-feira, 2, a retirada da obrigatoriedade do uso de máscara no transporte público em todo o estado de São Paulo. A decisão aconteceu após reunião do Comitê Cientifico. A medida entrará em vigor a partir desta sexta-feira, 3, quando será publicado o novo decreto no Diário Oficial.
A administração estadual afirma que a decisão está alinhada com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que desobrigou o uso do item de proteção em portos e aeroportos do país. A Prefeitura de São Paulo informou que seguirá as orientações do governo. Com isso, a medida vale para ônibus, trens e Metrô.
“Nós reconhecemos a importância das máscaras e a sua eficácia, principalmente na transmissão de doenças respiratórias. Entretanto, diante dos dados apresentados pelo Comitê, é seguro neste momento a retirada do equipamento sem prejudicar os serviços de saúde”, disse o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, em nota.
Essa é a segunda vez que a medida é suspensa. Em novembro de 2022, a obrigatoriedade foi retomada após a alta de casos de covid-19 no Brasil. O governo Tarcísio afirma que acompanha diariamente os indicadores de caso e internações, além de considerar que o possível impacto das festas de carnaval não resultaram em um aumento significativo de casos. Além do controle dos índices, o estado teve, até esta quinta-feira, 2, mais de 129,5 milhões de doses contra covid-19 aplicadas e 90,7% da população acima de 6 meses de idade estão com esquema vacinal completo.
O uso de máscara segue obrigatório nos serviços de saúde de todo o estado, seja ele público, privado ou filantrópico.
Além disso, o governo recomenda a utilização do uso de máscara transporte público por pessoas do grupo de risco.
• Pessoas com mais de 65 anos de idade;
• Pessoas com alguma imunodeficiência;
• Pessoas com comorbidades;
• Pessoas com sintomas respiratórios.