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Governo de SP anuncia construção da 3ª pista no Sistema Anchieta-Imigrantes

A nova pista tem o objetivo de desafogar o acesso de veículos pesados que saem da capital paulista em direção ao Porto de Santos

Sistema Anchieta-Imigrantes tem o pedágio mais caro (Divulgação)

Publicado em 10 de janeiro de 2025 às 12h12.

Última atualização em 10 de janeiro de 2025 às 13h42.

O governo de São Paul o divulgou nesta sexta-feira, 10, a proposta para a ampliação do Sistema Anchieta- Imigrantes por meio de uma terceira pista na rodovia. O trecho liga a capital paulista à Baixada Santista.

A nova pista tem o objetivo de desafogar o acesso de veículos pesados que saem da capital paulista em direção ao Porto de Santos.

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O projeto prevê uma nova pista no trecho de serra com 21,5 quilômetros de extensão, compostos prioritariamente por túneis, que somam 17 quilômetros (80% de todo o trajeto), além de 4 quilômetros de viadutos.

Um dos túneis terá cerca de 6 quilômetros de extensão, tornando-se a maior estrutura desse tipo no Brasil. A nova pista terá duas faixas de rolamento e um acostamento com possibilidade de ser revertido em faixa de tráfego.

Segundo o governo estadual, a nova pista começará no quilômetro 43 da Rodovia dos Imigrantes (SP-160), o que permitirá o acesso pelo Rodoanel Mário Covas (SP-021). Na Baixada, a conexão será no quilômetro 265 da Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-055), próximo ao Polo Industrial de Cubatão. O objetivo é permitir um acesso mais rápido às margens direita e esquerda do Porto de Santos.

Aumento de 25% do tráfego

As estimativas do governo são de que a capacidade do Sistema Anchieta-Imigrantes aumente em 25% no total e em 145% para descida dos veículos pesados. Com isso, estima-se que a estrutura atenda às demandas atuais de tráfego e às necessidades futuras da via.

Após a análise do terreno para a criação do projeto, foi definido que haverá uma inclinação média de 4% para tornar o tráfego local mais seguro.

Considerando os diversos cenários de tráfego, a pista poderá também ser revertida para operar no sentido da capital sempre que houver necessidade. Para reduzir os impactos ambientais, a construção prevê a utilização de estradas de serviço já existentes e poucos pontos de entrada de frentes de obras.

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