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Governo de Rondônia interrompe recebimento de soja

Porto Público, utilizado como modal para escoar a produção para o Amazonas, foi interditado em função da histórica cheia do Rio Madeira

Colheitas de soja: por conta das cheias, soja não poderá mais ser escoada em Porto Velho (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 20h14.

Porto Velho - O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), já solicitou que Mato Grosso não envie mais carregamento de soja para Porto Velho. O Porto Público, utilizado como modal para escoar a produção para o Amazonas, foi interditado em função da histórica cheia do Rio Madeira. A última medição feita nesta quarta-feira, 26, registrou 18,55 metros.

A expectativa dos técnicos da Defesa Civil Nacional é que na segunda-feira o nível das águas alcance 19,10m. A previsão é de mais chuva para a região. Caso isso ocorra, o trânsito na BR-364 deve ser fechado, inclusive para os comboios que, por enquanto, evitam uma crise de abastecimento no Acre. A estrada é o único meio rodoviário de ligação do Acre com as demais regiões do país.

O atual nível das águas do Madeira justificaria às autoridades rondonieneses a decretação de "estado de calamidade pública". Isso só não ocorreu ainda porque, tecnicamente, o estado de calamidade exige que se tenha morte ou epidemia relacionada ao fenômeno natural. Essa informação foi repassada na terça-feira, 25, durante agenda do ministro da Integração nacional, Francisco Teixeira, em Porto Velho.

Já o gabinete civil do governo acreano avalia a possibilidade de decretar Estado de Emergência. Essa situação permitiria ao Acre comercializar com o Peru produtos básicos para abastecimento. "É possível encontrar trigo, por exemplo, a menos de mil e quinhentos quilômetros de Rio Branco, no Peru, enquanto atualmente a comercialização ocorre a mais de três mil", compara o presidente da Associação Comercial do Acre, Jurilande Aragão.

Em reunião com empresários realizada esta semana, o governador Tião Viana orientou. "Cuidem das relações com as empresas peruanas que eu seguro as pontas aqui", teria dito o governador aos empresários presentes à reunião. "O que importa é garantir o abastecimento".

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A expectativa dos técnicos da Defesa Civil Nacional é que na segunda-feira o nível das águas alcance 19,10m. A previsão é de mais chuva para a região. Caso isso ocorra, o trânsito na BR-364 deve ser fechado, inclusive para os comboios que, por enquanto, evitam uma crise de abastecimento no Acre. A estrada é o único meio rodoviário de ligação do Acre com as demais regiões do país.

O atual nível das águas do Madeira justificaria às autoridades rondonieneses a decretação de "estado de calamidade pública". Isso só não ocorreu ainda porque, tecnicamente, o estado de calamidade exige que se tenha morte ou epidemia relacionada ao fenômeno natural. Essa informação foi repassada na terça-feira, 25, durante agenda do ministro da Integração nacional, Francisco Teixeira, em Porto Velho.

Já o gabinete civil do governo acreano avalia a possibilidade de decretar Estado de Emergência. Essa situação permitiria ao Acre comercializar com o Peru produtos básicos para abastecimento. "É possível encontrar trigo, por exemplo, a menos de mil e quinhentos quilômetros de Rio Branco, no Peru, enquanto atualmente a comercialização ocorre a mais de três mil", compara o presidente da Associação Comercial do Acre, Jurilande Aragão.

Em reunião com empresários realizada esta semana, o governador Tião Viana orientou. "Cuidem das relações com as empresas peruanas que eu seguro as pontas aqui", teria dito o governador aos empresários presentes à reunião. "O que importa é garantir o abastecimento".

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