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Governo de Haddad terá 23 novas metas

A lista inclui, por exemplo, a construção de 243 creches e 150 km de corredores de ônibus

Cracolândia, em São Paulo: entre as novidades, estão o compromisso de inaugurar 30 Centros de Atenção Psicossocial para atendimento de dependentes químicos (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 08h52.

São Paulo - A gestão Fernando Haddad (PT) apresenta nesta sexta-feira, 16, a forma final de seu Plano de Metas. O programa original será ampliado em 23 propostas, chegando a 123 metas, divididas em 20 objetivos centrais para serem tirados do papel até 2016.

Entre as novidades, estão o compromisso de inaugurar 30 Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), para atendimento de dependentes químicos, e a criação de espaços públicos para a terceira idade e moradores de rua.

As novas metas foram incorporadas ao planejamento por solicitação da população, que foi ouvida em 35 audiências públicas realizadas em abril. Mais de 6 mil pessoas opinaram sobre as ideias da equipe de Haddad para a cidade. O resultado reuniu 9,4 mil sugestões, com prioridade para as áreas da saúde e da mobilidade urbana.

As novidades se unem ao conjunto de cem compromissos apresentados em março, ao custo estimado de R$ 23 bilhões - um terço desse valor virá do governo federal, que já assegurou repasse de R$ 8 bilhões à capital. A lista inclui, por exemplo, a construção de 243 creches e 150 km de corredores de ônibus.

Além de novos projetos, a Prefeitura ainda repensou ideias antigas, como a construção de um túnel na Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul. A meta foi retirada do plano.


Desde 2008, uma emenda à Lei Orgânica do Município exige que o prefeito eleito apresente um plano de trabalho que, necessariamente, deve estar vinculado ao programa de governo escolhido nas urnas.

Realizá-lo, no entanto, não é obrigação legal. Na gestão passada, por exemplo, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) deixou a Prefeitura com um índice de 55,1% de cumprimento do plano.

Satisfação

A versão final do planejamento será apresentada hoje, a partir das 9h, na Câmara Municipal. Audiências públicas também estão marcadas para ocorrer nas subprefeituras nos dias 24 e 31.

O objetivo é dar uma espécie de "satisfação" à população sobre as sugestões oferecidas. A região que mais apresentou demandas foi a de Ermelino Matarazzo, na zona leste, seguida por Parelheiros, Capela do Socorro e M’Boi Mirim, todas na zona sul.

De acordo com a Prefeitura, todas as sugestões tiveram sua viabilidade verificadas, a fim de incorporá-las ao programa, assim como demandas surgidas após o período de audiências públicas, como a manutenção da tarifa do ônibus a R$ 3. Hoje, a gestão Haddad responderá se essa será uma meta até 2016. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A gestão Fernando Haddad (PT) apresenta nesta sexta-feira, 16, a forma final de seu Plano de Metas. O programa original será ampliado em 23 propostas, chegando a 123 metas, divididas em 20 objetivos centrais para serem tirados do papel até 2016.

Entre as novidades, estão o compromisso de inaugurar 30 Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), para atendimento de dependentes químicos, e a criação de espaços públicos para a terceira idade e moradores de rua.

As novas metas foram incorporadas ao planejamento por solicitação da população, que foi ouvida em 35 audiências públicas realizadas em abril. Mais de 6 mil pessoas opinaram sobre as ideias da equipe de Haddad para a cidade. O resultado reuniu 9,4 mil sugestões, com prioridade para as áreas da saúde e da mobilidade urbana.

As novidades se unem ao conjunto de cem compromissos apresentados em março, ao custo estimado de R$ 23 bilhões - um terço desse valor virá do governo federal, que já assegurou repasse de R$ 8 bilhões à capital. A lista inclui, por exemplo, a construção de 243 creches e 150 km de corredores de ônibus.

Além de novos projetos, a Prefeitura ainda repensou ideias antigas, como a construção de um túnel na Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul. A meta foi retirada do plano.


Desde 2008, uma emenda à Lei Orgânica do Município exige que o prefeito eleito apresente um plano de trabalho que, necessariamente, deve estar vinculado ao programa de governo escolhido nas urnas.

Realizá-lo, no entanto, não é obrigação legal. Na gestão passada, por exemplo, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) deixou a Prefeitura com um índice de 55,1% de cumprimento do plano.

Satisfação

A versão final do planejamento será apresentada hoje, a partir das 9h, na Câmara Municipal. Audiências públicas também estão marcadas para ocorrer nas subprefeituras nos dias 24 e 31.

O objetivo é dar uma espécie de "satisfação" à população sobre as sugestões oferecidas. A região que mais apresentou demandas foi a de Ermelino Matarazzo, na zona leste, seguida por Parelheiros, Capela do Socorro e M’Boi Mirim, todas na zona sul.

De acordo com a Prefeitura, todas as sugestões tiveram sua viabilidade verificadas, a fim de incorporá-las ao programa, assim como demandas surgidas após o período de audiências públicas, como a manutenção da tarifa do ônibus a R$ 3. Hoje, a gestão Haddad responderá se essa será uma meta até 2016. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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