Brasil

Governo analisa uma nova pauta no Congresso, diz Marun

O ministro da Secretaria de Governo tentou demonstrar que o governo não ficará paralisado com a interrupção das articulações de sua principal medida.

Carlos Marun: "O governo analisa uma pauta e o presidente (da Câmara) Rodrigo Maia também está muito envolvido nisso. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Carlos Marun: "O governo analisa uma pauta e o presidente (da Câmara) Rodrigo Maia também está muito envolvido nisso. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 19h53.

Brasília - Depois de anunciar a suspensão da tramitação da reforma da Previdência, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, tentou demonstrar que o governo não ficará paralisado com a interrupção das articulações de sua principal medida.

Segundo ele, está em análise uma nova pauta do governo, em conjunto com o Congresso Nacional, mas ele disse que não poderia dar detalhes. "Não tenho condições de adiantar o que será a nova pauta do governo", afirmou Marun. Ele evitou também dizer se o governo vai tentar encaminhar ajustes na Previdência via projeto de lei.

Há mudanças, como a regra de cálculo dos benefícios do INSS, que podem ser feitas por esse caminho. Já as alterações para servidores públicos requerem alteração na Constituição - o que está inviabilizado durante a intervenção na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro.

O governo pretende aprovar a privatização da Eletrobras e medidas de ajuste fiscal, como o adiamento do reajuste de servidores, a reoneração da folha de pagamento de empresas e a mudança da tributação de fundos exclusivos de investimento. Nenhuma dessas medidas, porém, foi citada pelo ministro.

"O governo analisa uma pauta e o presidente (da Câmara) Rodrigo Maia também está muito envolvido nisso. E nós continuamos absolutamente convictos de que a reforma da Previdência é absolutamente necessária, mas neste momento existe uma fratura exposta para ser tratada", disse.

Segundo Marun, há uma discussão com lideranças no Congresso para ver o que será priorizado na pauta legislativa. Ele lamentou que não tenha conseguido angariar os 308 votos necessários para a aprovação da reforma da Previdência, mas disse que seguirá defendendo e trabalhando para convencer parlamentares a votarem a favor da proposta.

Acompanhe tudo sobre:EletrobrasPrivatizaçãoReforma da Previdência

Mais de Brasil

Alerta de chuva forte se expande no país, e fim de semana deve ter tempo instável; veja previsão

Meta remove vídeo falso de Haddad após notificação da AGU

Em cincos anos, número de casas de apostas deve cair pela metade, diz representante do setor

Número de praias impróprias para banho no litoral paulista sobe para 51