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Garotinho critica PT em sabatina no RJ

Anthony Garotinho acusou governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter perseguido a gestão da governadora Rosinha Garotinho (2003-2006), sua mulher

Anthony Garotinho: ex-governador se apresentou como "perseguido pelos poderosos" (Bloomberg News/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 15h49.

Rio de Janeiro - O candidato do PR a governador do Rio, ex-governador Anthony Garotinho, criticou nesta quarta-feira o PT , partido cuja candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff, apoia no estado.

Ele disse que tem boa relação com a presidente, mas não concorda com muitas políticas petistas.

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Garotinho também acusou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) de ter perseguido a gestão da governadora Rosinha Garotinho (2003-2006), sua mulher.

Segundo ele, o ex-presidente o convidou para ser ministro e não gostou quando recusou a oferta, feita em reunião de que também teria participado o então futuro ministro da Casa Civil José Dirceu, em 2002.

"Então eles começaram a perseguir o governo da Rosinha", afirmou ele, durante sabatina promovida hoje pelo SBT, Folha de S. Paulo e portal UOL.

Apesar das críticas ao PT, Garotinho afirmou que quer levar a presidente, durante a campanha eleitoral, para visitar um restaurante estatal que serve comida a R$ 1, que criou quando era governador.

"Quero mostrar (a Dilma) o restaurante popular, para mostrar como ela pode fazer para todo o país", declarou.

Garotinho dedicou boa parte do tempo da sabatina a atacar o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), cuja candidatura à sucessão de Rosinha apoiou em 2006, e sua gestão.

Afirmou que vai criar Batalhões de Defesa Social em lugar das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) que ocuparam favelas durante o atual governo.

Prometeu revogar a concessão do Estádio do Maracanã à iniciativa privada e auditar todos os contratos de concessão do estado, como os de trens, metrô e barcas.

Neste ponto, mais uma vez aproveitou para atacar o ex-governador peemedebista.

"O que a SuperVia (concessionária privada de trens) fez para merecer mais 28 anos (de concessão)? Só porque a mulher do Cabral é advogada da SuperVia?", criticou.

O ex-governador se apresentou como um "perseguido pelos poderosos", que teriam tentado destruí-lo e calá-lo.

"Essas elites acham que dá para colocar um político no bolso e me consideram um perigo", afirmou.

Também se declarou "um sobrevivente" dessas supostas perseguições.

"Porque enfrentar os poderosos que enfrento. A máfia dos ônibus não gosta de mim, porque no meu tempo o transporte alternativo (com vans) podia trabalhar. O (atual) governo deixou tudo para os ônibus." Para Garotinho, uma coisa explica sua popularidade. "Existe uma paixão secreta do povo por mim", afirmou.

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