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Fux pretende levar para julgamento ações penais de Bolsonaro

Numa das ações no STF, o pré-candidato à Presidência da República é réu por injúria e apologia ao crime

Jair Bolsonaro: "São duas ações penais, uma privada, outra pública. Uma está mais adiantada que a outra", disse o ministro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Jair Bolsonaro: "São duas ações penais, uma privada, outra pública. Uma está mais adiantada que a outra", disse o ministro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 18h45.

Brasília - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quinta-feira, 1, que acredita que as duas ações penais de sua relatoria em que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é réu podem ser julgadas nos próximos seis meses.

As duas ações penais deverão ser julgadas pela Primeira Turma do STF. Numa delas, o pré-candidato à Presidência da República é réu por injúria e apologia ao crime. A autora é a deputada federal Maria do Rosário (PT/RS), sobre quem Bolsonaro declarou, em 2014, que "não estupraria a deputada porque ela não mereceria".

A outra denúncia é do Ministério Público Federal (MPF), que enxerga, na conduta do deputado, incitação ao crime de estupro.

"São duas ações penais, uma privada, outra pública. Uma está mais adiantada que a outra, numa delas falta oitiva de três testemunhas. Então, o ideal é julgar junto, porque os fatos são os mesmos, a categorização é que ficou diferente", disse Fux a jornalistas.

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