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Futuro de aprovados no BC sairá após orçamento, diz ministro

Nelson Barbosa salientou nesta quarta-feira, 11, que a estratégia do Executivo para a questão será dada somente depois da aprovação da Lei Orçamentária

Banco Central: no total, são 730 aprovados que não foram chamados (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 17h09.

São Paulo e Brasília - Ansiosos por alguma notícia sobre o novo emprego, os aprovados no concurso do Banco Central que ainda não foram convocados terão que aguardar um pouco mais para definir o futuro.

Em São Paulo, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, salientou nesta quarta-feira, 11, que a estratégia do Executivo para a questão será dada somente depois da aprovação da Lei Orçamentária.

"Só quando tivermos a Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso é que vamos dar uma sinalização sobre a admissão de quem fez concurso e o volume de novos concursos", disse Barbosa, quando questionado sobre o tema pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Perguntado se, nesse caso, a sinalização ficaria para março, Barbosa foi lacônico e disse que a situação depende do Congresso.

"Uma vez o Congresso aprovando a Lei Orçamentária, vamos fazer a programação fiscal, que inclui várias coisas, como gastos discricionários, que incluem concursos já existentes e quais concursos devem ser feitos não só no BC, mas em todo o governo federal", explicou.

No dia da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 21 de janeiro, um grupo de aproximadamente 50 aprovados no concurso do BC que ainda não foram convocados esteve na frente da sede da instituição, fazendo um apitaço para chamar a atenção sobre a falta de informações sobre quando serão chamados.

Uma das líderes do movimento, Vanessa Calimã, disse ao Broadcast ter ciência de que o discurso de mais austeridade por parte da nova equipe econômica torna a situação difícil.

Ela destacou, no entanto, que a instituição já fez pedido orçamentário para comportar a nova leva de servidores.

No total, são 730 aprovados que não foram chamados.

O grupo juntou cerca de cem balões pretos, cheios com gás hélio, e com um cartaz pendurado, para chegar até a sala do Copom, no oitavo andar do edifício, onde a diretoria do BC se reunia para decidir sobre o rumo da taxa básica de juros, a Selic.

A intenção era a de que os diretores lessem os dizeres do cartaz: "Nomeação dos 730 aprovados pelo BC".

A validade do concurso era até dezembro do ano passado, mas o BC conseguiu esticar o prazo para setembro deste ano.

Depois desse período, o exame caduca.

Essas pessoas que passaram pelo concurso já fizeram até o curso de qualificação para trabalhar na autarquia há quase um ano, em fevereiro do ano passado.

"Mas não temos notícia nenhuma sobre o rumo do concurso."

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São Paulo e Brasília - Ansiosos por alguma notícia sobre o novo emprego, os aprovados no concurso do Banco Central que ainda não foram convocados terão que aguardar um pouco mais para definir o futuro.

Em São Paulo, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, salientou nesta quarta-feira, 11, que a estratégia do Executivo para a questão será dada somente depois da aprovação da Lei Orçamentária.

"Só quando tivermos a Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso é que vamos dar uma sinalização sobre a admissão de quem fez concurso e o volume de novos concursos", disse Barbosa, quando questionado sobre o tema pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Perguntado se, nesse caso, a sinalização ficaria para março, Barbosa foi lacônico e disse que a situação depende do Congresso.

"Uma vez o Congresso aprovando a Lei Orçamentária, vamos fazer a programação fiscal, que inclui várias coisas, como gastos discricionários, que incluem concursos já existentes e quais concursos devem ser feitos não só no BC, mas em todo o governo federal", explicou.

No dia da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 21 de janeiro, um grupo de aproximadamente 50 aprovados no concurso do BC que ainda não foram convocados esteve na frente da sede da instituição, fazendo um apitaço para chamar a atenção sobre a falta de informações sobre quando serão chamados.

Uma das líderes do movimento, Vanessa Calimã, disse ao Broadcast ter ciência de que o discurso de mais austeridade por parte da nova equipe econômica torna a situação difícil.

Ela destacou, no entanto, que a instituição já fez pedido orçamentário para comportar a nova leva de servidores.

No total, são 730 aprovados que não foram chamados.

O grupo juntou cerca de cem balões pretos, cheios com gás hélio, e com um cartaz pendurado, para chegar até a sala do Copom, no oitavo andar do edifício, onde a diretoria do BC se reunia para decidir sobre o rumo da taxa básica de juros, a Selic.

A intenção era a de que os diretores lessem os dizeres do cartaz: "Nomeação dos 730 aprovados pelo BC".

A validade do concurso era até dezembro do ano passado, mas o BC conseguiu esticar o prazo para setembro deste ano.

Depois desse período, o exame caduca.

Essas pessoas que passaram pelo concurso já fizeram até o curso de qualificação para trabalhar na autarquia há quase um ano, em fevereiro do ano passado.

"Mas não temos notícia nenhuma sobre o rumo do concurso."

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