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Fronteira entre Brasil e Venezuela é reaberta

Fechada por determinação do presidente Maduro desde 13 de dezembro, a fronteira foi parcialmente reaberta na volta do feriado de Ano Novo

Venezuela: o fechamento do posto internacional gerou forte reação nas redes sociais (AFP)
AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 19h33.

A fronteira entre Brasil e Venezuelana acaba de ser reaberta por determinação do presidente Nicolás Maduro. A partir de agora, o trânsito de pessoas, automóveis e mercadorias volta a ser normalizado, inclusive para saída de cidadãos venezuelanos.

De acordo com a secretária extraordinária de Relações Internacionais do governo de Roraima, Verónica Caro, um grupo de turistas brasileiros ainda aguardava a liberação da fronteira para retornar ao país, além de venezuelanos em busca de alimentação e refúgio. "Muita gente vem apenas para comprar comida e volta. É um fluxo bem constante na fronteira", disse.

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Segundo a secretária, a demanda de pessoas para cruzar já havia diminuído com a reabertura parcial da fronteira nos últimos dias.

Fechada por determinação do presidente Maduro desde 13 de dezembro, a fronteira foi parcialmente reaberta na volta do feriado de Ano Novo.

Os setores de importação e exportação já estão reativados e o posto de combustível internacional de Santa Elena de Uiaren, na Venezuela, também foi reaberto na terça-feira pela manhã. "Estamos trabalhando para que nunca mais haja o fechamento das fronteiras", ressaltou Verónica Caro.

O fechamento do posto internacional gerou forte reação nas redes sociais, pois é o único que abastece Pacaraima, principal cidade brasileira que faz fronteira com a Venezuela.

Sem gasolina, o comércio e o trânsito de Pacaraima ficaram praticamente paralisados. Agentes policiais brasileiros que trabalham na região ameaçaram fechar a fronteira do lado brasileiro como retaliação para acessar o posto.

Maduro decidiu fechar a fronteira entre Venezuela e Brasil em 13 de dezembro. Segundo o decreto, o fechamento, inicialmente previsto para durar 72 horas, foi necessário para combater o contrabando de cédulas nacionais por máfias dos dois países.

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