Fortes nega envolvimento em fraude no Ministério das Cidades
O ex-ministro foi um dos alvos da Operação Hidra de Lerna, deflagrada hoje pela Polícia Federal em Brasília, Salvador e no Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2016 às 21h39.
O ex-ministro das Cidades Márcio Fortes negou envolvimento com grupo criminoso investigado de fraudar licitações e contratos do Ministério das Cidades.
O ex-ministro foi um dos alvos da Operação Hidra de Lerna, deflagrada hoje pela Polícia Federal em Brasília, Salvador e no Rio de Janeiro. O ex-ministro disse que está à disposição das autoridades para esclarecer quaisquer dúvidas existentes.
Fortes, conforme as investigações, foi citado na delação premiada do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, como integrante do esquema de fraudes.
O advogado do ex-ministro, Jerson Carneiro, informou à Agência Brasil que Fortes entregou espontaneamente à Polícia Federal três celulares e dois computadores com todas as senhas. “Os jornalistas mais antigos conhecem o ex-ministro e sabem de sua idoneidade moral”, disse Carneiro.
Advogado e diplomata, Fortes chefiou o Ministério das Cidades entre 2005 e 2010, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, exerce o cargo de diretor da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A esposa de Fortes, Elma Fortes, faleceu ontem. Márcio Fortes esteve hoje na cerimônia de cremação, de acordo com a assessoria da Firjan.
O advogado do ex-ministro pretende tomar conhecimento do inquérito. “Meu cliente é quem mais quer que tudo isso seja esclarecido. Não temos nada para esconder.
Um delator que ele nem conhece, nunca viu, nunca trocou nenhuma conversa, envolveu ele nessa questão de licitação. Ele vai provar que não tem nada com isso. A gente quer esclarecer isso e tirar o nome dele”, disse Jerson Carneiro.
Entre os investigados da operação estão o governador da Bahia, Rui Costa (PT), suspeito de ter recebido financiamento ilegal na campanha que disputou para o cargo em 2014, e o ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP) – atual conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia. Foram cumpridos mandados também na sede do PT em Salvador.
O advogado de Negromonte, Carlos Fauaze, confirmou a presença da polícia na casa do ex-ministro, mas disse que não irá se manifestar sobre o assunto até ter acesso aos autos da operação.
O advogado afirmou que a PF levou dois aparelhos de celular da casa de Negromonte, mas nenhum documento “porque os agentes não julgaram importantes para a investigação”.
Segundo o ex-ministro, até o momento, não há indício material que confirme as declarações de qualquer colaborador contra ele, “muito embora as investigações já se arrastem por mais de dois anos”.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do governador Rui Costa, mas as ligações não foram atentidas.
Em nota, o diretório do PT na Bahia argumentou que o mandado de busca e apreensão cumprido na sede da legenda era genérico. Conforme o partido, integrantes do Departamento Jurídico estiveram no local, após a operação, e afirmaram que “o mandado de busca e apreensão era desacompanhado da decisão, não dizia o objeto da apreensão, não tinha nome de empresas nem o ano a que se refere”.
O partido ainda denomina como “arrombamento” a ação no local, às 6h,horário em que, segundo a nota, não há funcionários do partido. Os documentos levados pela PF, segundo o PT-BA, são referentes às contas da campanha de 2014, no estado, “aprovadas por unanimidade”.
A nota afirma ainda que o partido “esteve à disposição da Justiça, mas nunca foi procurado para prestar qualquer informação. Por isso, considera desnecessários o arrombamento e o sensacionalismo desta ação”.
O ex-ministro das Cidades Márcio Fortes negou envolvimento com grupo criminoso investigado de fraudar licitações e contratos do Ministério das Cidades.
O ex-ministro foi um dos alvos da Operação Hidra de Lerna, deflagrada hoje pela Polícia Federal em Brasília, Salvador e no Rio de Janeiro. O ex-ministro disse que está à disposição das autoridades para esclarecer quaisquer dúvidas existentes.
Fortes, conforme as investigações, foi citado na delação premiada do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, como integrante do esquema de fraudes.
O advogado do ex-ministro, Jerson Carneiro, informou à Agência Brasil que Fortes entregou espontaneamente à Polícia Federal três celulares e dois computadores com todas as senhas. “Os jornalistas mais antigos conhecem o ex-ministro e sabem de sua idoneidade moral”, disse Carneiro.
Advogado e diplomata, Fortes chefiou o Ministério das Cidades entre 2005 e 2010, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, exerce o cargo de diretor da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A esposa de Fortes, Elma Fortes, faleceu ontem. Márcio Fortes esteve hoje na cerimônia de cremação, de acordo com a assessoria da Firjan.
O advogado do ex-ministro pretende tomar conhecimento do inquérito. “Meu cliente é quem mais quer que tudo isso seja esclarecido. Não temos nada para esconder.
Um delator que ele nem conhece, nunca viu, nunca trocou nenhuma conversa, envolveu ele nessa questão de licitação. Ele vai provar que não tem nada com isso. A gente quer esclarecer isso e tirar o nome dele”, disse Jerson Carneiro.
Entre os investigados da operação estão o governador da Bahia, Rui Costa (PT), suspeito de ter recebido financiamento ilegal na campanha que disputou para o cargo em 2014, e o ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP) – atual conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia. Foram cumpridos mandados também na sede do PT em Salvador.
O advogado de Negromonte, Carlos Fauaze, confirmou a presença da polícia na casa do ex-ministro, mas disse que não irá se manifestar sobre o assunto até ter acesso aos autos da operação.
O advogado afirmou que a PF levou dois aparelhos de celular da casa de Negromonte, mas nenhum documento “porque os agentes não julgaram importantes para a investigação”.
Segundo o ex-ministro, até o momento, não há indício material que confirme as declarações de qualquer colaborador contra ele, “muito embora as investigações já se arrastem por mais de dois anos”.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do governador Rui Costa, mas as ligações não foram atentidas.
Em nota, o diretório do PT na Bahia argumentou que o mandado de busca e apreensão cumprido na sede da legenda era genérico. Conforme o partido, integrantes do Departamento Jurídico estiveram no local, após a operação, e afirmaram que “o mandado de busca e apreensão era desacompanhado da decisão, não dizia o objeto da apreensão, não tinha nome de empresas nem o ano a que se refere”.
O partido ainda denomina como “arrombamento” a ação no local, às 6h,horário em que, segundo a nota, não há funcionários do partido. Os documentos levados pela PF, segundo o PT-BA, são referentes às contas da campanha de 2014, no estado, “aprovadas por unanimidade”.
A nota afirma ainda que o partido “esteve à disposição da Justiça, mas nunca foi procurado para prestar qualquer informação. Por isso, considera desnecessários o arrombamento e o sensacionalismo desta ação”.