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Fogo já destruiu 2.600 hectares de Mata Atlântica no Rio

Ainda restam 8 focos nos parques da cidade: quatro no Parque Nacional da Serra dos Órgãos e outros quatro na Reserva Biológica de Araras

Incêndio atinge Parque Nacional em Petrópolis, no Rio de Janeiro (Parnaso/Divulgação via Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 18h59.

Rio - Em toda a cidade de Petrópolis, na região serrana fluminense, o fogo já destruiu 2.600 hectares de Mata Atlântica .

Além disso, ainda restam oito focos de incêndio nos parques da cidade: quatro no Parque Nacional da Serra dos Órgãos e outros quatro na Reserva Biológica de Araras.

A expectativa do secretário estadual de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, é que as queimadas sejam controladas nos próximos três dias.

Na Serra dos Órgãos, o fogo já consumiu 575 hectares de Mata Atlântica (o parque tem 2 mil hectares). Considerando-se a área de amortecimento (área ao redor do parque) já foram queimados mil hectares de floresta.

Há focos de incêndio também na estrada que liga Petrópolis ao distrito de Itaipava.

Desde segunda-feira, 13, quatro aeronaves e 600 agentes do Corpo de Bombeiros estão à disposição para ajudar no combate ao fogo.

Mais quatro aeronaves do Exército são aguardadas para ajudar no "trabalho preventivo e de logística" e facilitar "o deslocamento rápido das tropas".

"Fazemos sobrevoo diários para termos noção das áreas que devemos priorizar, para onde devem ser deslocados os maiores efetivos (de militares). Temos mantido a situação sobre controle", disse o secretário.

Para o coronel, é pouco provável que o os focos de incêndio evoluam "em razão da efetividade do trabalho que estamos fazendo, com emprego das aeronaves que têm nos permitido manter a situação sob controle".

"No perímetro urbano temos ao longo da estrada (entre Petrópolis e Itaipava) fogo na vegetação, eventualmente perto de casas, mas é preciso dizer que não tivemos nenhuma casa atingida, todos os eventos foram atendidos pela unidade (do Corpo de Bombeiros) da aérea", afirmou.

Na área próxima à reserva de Araras, moradores cederam a água das piscinas para ajudar no combate ao incêndio. Perto dos pontos de incêndio em áreas remotas ainda é possível captar água nos rios. Na cidade, no entanto, os rios e córregos estão praticamente secos.

O governador e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão, esteve no quartel do Corpo de Bombeiros de Itaipava que tem funcionado como base para os militares.

"Sobrevoei a área e (percebi que) poucas vezes tivemos uma queimada tão grande aqui. É impressionante". Ele se dispôs a pedir ajuda à presidente Dilma Rousseff, no entanto, o coronel Simões afirmou que não há necessidade.

"Agora temos que torcer para ver se chega um pouquinho de chuva porque já está faltando água em São Fidélis (no norte fluminense). Aquela região está correndo sérios problemas", disse Pezão. A previsão de chuva para o Estado é somente no início da próxima semana.

No município de Rio das Flores, no sul fluminense, também há focos de incêndios.

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Rio - Em toda a cidade de Petrópolis, na região serrana fluminense, o fogo já destruiu 2.600 hectares de Mata Atlântica .

Além disso, ainda restam oito focos de incêndio nos parques da cidade: quatro no Parque Nacional da Serra dos Órgãos e outros quatro na Reserva Biológica de Araras.

A expectativa do secretário estadual de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, é que as queimadas sejam controladas nos próximos três dias.

Na Serra dos Órgãos, o fogo já consumiu 575 hectares de Mata Atlântica (o parque tem 2 mil hectares). Considerando-se a área de amortecimento (área ao redor do parque) já foram queimados mil hectares de floresta.

Há focos de incêndio também na estrada que liga Petrópolis ao distrito de Itaipava.

Desde segunda-feira, 13, quatro aeronaves e 600 agentes do Corpo de Bombeiros estão à disposição para ajudar no combate ao fogo.

Mais quatro aeronaves do Exército são aguardadas para ajudar no "trabalho preventivo e de logística" e facilitar "o deslocamento rápido das tropas".

"Fazemos sobrevoo diários para termos noção das áreas que devemos priorizar, para onde devem ser deslocados os maiores efetivos (de militares). Temos mantido a situação sobre controle", disse o secretário.

Para o coronel, é pouco provável que o os focos de incêndio evoluam "em razão da efetividade do trabalho que estamos fazendo, com emprego das aeronaves que têm nos permitido manter a situação sob controle".

"No perímetro urbano temos ao longo da estrada (entre Petrópolis e Itaipava) fogo na vegetação, eventualmente perto de casas, mas é preciso dizer que não tivemos nenhuma casa atingida, todos os eventos foram atendidos pela unidade (do Corpo de Bombeiros) da aérea", afirmou.

Na área próxima à reserva de Araras, moradores cederam a água das piscinas para ajudar no combate ao incêndio. Perto dos pontos de incêndio em áreas remotas ainda é possível captar água nos rios. Na cidade, no entanto, os rios e córregos estão praticamente secos.

O governador e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão, esteve no quartel do Corpo de Bombeiros de Itaipava que tem funcionado como base para os militares.

"Sobrevoei a área e (percebi que) poucas vezes tivemos uma queimada tão grande aqui. É impressionante". Ele se dispôs a pedir ajuda à presidente Dilma Rousseff, no entanto, o coronel Simões afirmou que não há necessidade.

"Agora temos que torcer para ver se chega um pouquinho de chuva porque já está faltando água em São Fidélis (no norte fluminense). Aquela região está correndo sérios problemas", disse Pezão. A previsão de chuva para o Estado é somente no início da próxima semana.

No município de Rio das Flores, no sul fluminense, também há focos de incêndios.

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