Filha de vítima do Carandiru processa SP por memória do pai
Filha de um detento morto no massacre do Carandiru vai processar o Estado pelas declarações do desembargador Ivo Sartori, que disse se tratar de legítima defesa
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2016 às 10h36.
São Paulo - Filha de um detento morto em 1992 na Casa de Detenção Carandiru , a auxiliar de limpeza Fernanda Vicentina da Silva, de 33 anos, decidiu processar o Estado após as declarações do desembargador Ivan Sartori, que disse ter havido legítima defesa no caso.
Ela entendeu que houve desrespeito à memória do pai, Antônio Quirino da Silva, cuja morte foi causada por cinco tiros, um deles na nuca.
Na ação, pede indenização de R$ 176,8 mil e ainda a veiculação de propaganda pelo governo reconhecendo a responsabilidade pelo massacre. "Esperava que a justiça fosse feita e os policiais fossem punidos dentro do que determina a lei", disse.
O advogado Carlos Alexandre Klomfahs classificou de absurda a declaração do magistrado. "Foram mortes cruéis em série." O pedido ainda não foi analisado.
O Tribunal de Justiça disse que, "como instituição, não possui entendimento sobre questões jurisdicionais". O governo disse não ter sido notificado sobre a ação.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Filha de um detento morto em 1992 na Casa de Detenção Carandiru , a auxiliar de limpeza Fernanda Vicentina da Silva, de 33 anos, decidiu processar o Estado após as declarações do desembargador Ivan Sartori, que disse ter havido legítima defesa no caso.
Ela entendeu que houve desrespeito à memória do pai, Antônio Quirino da Silva, cuja morte foi causada por cinco tiros, um deles na nuca.
Na ação, pede indenização de R$ 176,8 mil e ainda a veiculação de propaganda pelo governo reconhecendo a responsabilidade pelo massacre. "Esperava que a justiça fosse feita e os policiais fossem punidos dentro do que determina a lei", disse.
O advogado Carlos Alexandre Klomfahs classificou de absurda a declaração do magistrado. "Foram mortes cruéis em série." O pedido ainda não foi analisado.
O Tribunal de Justiça disse que, "como instituição, não possui entendimento sobre questões jurisdicionais". O governo disse não ter sido notificado sobre a ação.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.