Brasil

Fiesp quer combate à concorrência desleal de estrangeiras

Entidade pediu que governo faça um combante mais rápido contra empresas estrangeiras que pratiquem pirataria e subvalorização de importações

Paulo Skaf, presidente da Fiesp, se reuniu com o ministro Fernando Pimentel (Kenia Hernandes/VEJA São Paulo)

Paulo Skaf, presidente da Fiesp, se reuniu com o ministro Fernando Pimentel (Kenia Hernandes/VEJA São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 17h16.

São Paulo – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) quer que o governo aumente seu quadro de servidores responsáveis por defender as empresas brasileiras da concorrência ilegal da indústria estrangeira. Representantes da entidade fizeram hoje (7) um pedido ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, para que ele reforce o setor do ministério encarregado por monitorar as práticas desleais dos concorrentes.

O pedido foi feito durante a primeira reunião de Pimentel com direção da Fiesp desde que ele assumiu o ministério. Segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o aumento do número de funcionários é uma das medidas necessárias para a indústria nacional retome sua competitividade no mercado mundial.

“O governo tem que estar com a equipe adequada para fazer a defesa comercial do país”, afirmou Skaf. “Os que estão lá [no ministério] são bons, mas são poucos. A equipe é insuficiente para as necessidades do Brasil”, completou.

Para ele, o governo precisa apurar melhor e de forma mais ágil as suspeitas de pirataria e subvalorização de importações para defender as empresas brasileiras. Para isso, necessita de técnicos capacitados e bem treinados trabalhando no ministério.

Skaf disse que Pimentel se comprometeu em analisar a questão e, também, em trabalhar para que outros projetos que beneficiam as empresas brasileiras saiam do papel.

O presidente da Fiesp afirmou que só com um conjunto de medidas o Brasil conseguirá superar o atual cenário de “guerra fiscal” entre as várias economias do mundo. Disse ainda que, caso essas medidas não sejam tomadas, a indústria do Brasil pode ter resultados ainda piores do que o de 2010.

No ano passado, a balança comercial de manufaturados fechou com déficit de 34 bilhões de dólares. A balança geral, entretanto, teve superávit de 20 bilhões de dólares em 2010.

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