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FGV inaugura no Rio prédio projetado por Niemeyer em 1944

Projetado pelo próprio Niemeyer há 50 anos, o complexo inclui uma estrutura curvilínea onde funcionará uma biblioteca

Oscar Niemeyer: arquiteto, que completaria ontem 106 anos, morreu em 5 de dezembro do ano passado (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 16h49.

Rio de Janeiro – Um dia depois do seu aniversário de nascimento, Oscar Niemeyer foi homenageado hoje (16) com a inauguração de uma torre da Fundação Getulio Vargas (FGV) de 19 andares que leva o seu nome.

Projetado pelo próprio Niemeyer há 50 anos, o complexo inclui uma estrutura curvilínea onde funcionará uma biblioteca. O arquiteto, que completaria ontem 106 anos, morreu em 5 de dezembro do ano passado.

Erguida sob criticas dos moradores do bairro, a obra venceu uma batalha judicial que se estendeu por dez anos.

A Associação de Moradores e Amigos de Botafogo questionou o fato de o prédio estar acima do gabarito do local, cujo limite é três andares. Provocada pelo Ministério Público Estadual (MPE), a Justiça, no entanto, decidiu manter a obra, cujo projeto foi uma doação de Niemeyer.

“O prédio segue todas as normas legais”, disse hoje o presidente da FGV - dona do empreendimento, de R$ 210 milhões, Carlos Ivan Simonsen Leal. “Houve uma lei votada na Câmara de Vereadores, por maioria expressiva dos vereadores, autorizando a construção”, acrescentou. O prédio foi projetado em 1944 e tem capacidade para 2,5 mil pessoas por dia.

A presidenta da associação, Regina Chiaradia, viu com preocupação a autorização legislativa. Ela explica que a questão é o aumento do tráfego no bairro.

"A construção de prédios de mais de dez andares, entre 1960 e 1980, saturou o bairro, tanto que em 1983 a prefeitura estipulou o gabarito máximo. Imagina agora se cada construtora consegue uma licença especial?”, questionou.

Acessível para deficientes e com certificação ambiental, o projeto original foi modernizado pelo sobrinho de Niemeyer, João Niemeyer, também encarregado da decoração, que incluiu peças Iole de Freitas, Maria Lynch e Adriana Barreto.

É dessa última artista plástica, a obra Eu Giro e Você... Trata-se de uma escultura vermelha de três metros que contrasta com o concreto na entrada.

Além dos escritórios corporativos que serão alugados pela FGV, o complexo inaugurado hoje tem ainda biblioteca, que será aberta ao público cadastrado, e auditório.

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Rio de Janeiro – Um dia depois do seu aniversário de nascimento, Oscar Niemeyer foi homenageado hoje (16) com a inauguração de uma torre da Fundação Getulio Vargas (FGV) de 19 andares que leva o seu nome.

Projetado pelo próprio Niemeyer há 50 anos, o complexo inclui uma estrutura curvilínea onde funcionará uma biblioteca. O arquiteto, que completaria ontem 106 anos, morreu em 5 de dezembro do ano passado.

Erguida sob criticas dos moradores do bairro, a obra venceu uma batalha judicial que se estendeu por dez anos.

A Associação de Moradores e Amigos de Botafogo questionou o fato de o prédio estar acima do gabarito do local, cujo limite é três andares. Provocada pelo Ministério Público Estadual (MPE), a Justiça, no entanto, decidiu manter a obra, cujo projeto foi uma doação de Niemeyer.

“O prédio segue todas as normas legais”, disse hoje o presidente da FGV - dona do empreendimento, de R$ 210 milhões, Carlos Ivan Simonsen Leal. “Houve uma lei votada na Câmara de Vereadores, por maioria expressiva dos vereadores, autorizando a construção”, acrescentou. O prédio foi projetado em 1944 e tem capacidade para 2,5 mil pessoas por dia.

A presidenta da associação, Regina Chiaradia, viu com preocupação a autorização legislativa. Ela explica que a questão é o aumento do tráfego no bairro.

"A construção de prédios de mais de dez andares, entre 1960 e 1980, saturou o bairro, tanto que em 1983 a prefeitura estipulou o gabarito máximo. Imagina agora se cada construtora consegue uma licença especial?”, questionou.

Acessível para deficientes e com certificação ambiental, o projeto original foi modernizado pelo sobrinho de Niemeyer, João Niemeyer, também encarregado da decoração, que incluiu peças Iole de Freitas, Maria Lynch e Adriana Barreto.

É dessa última artista plástica, a obra Eu Giro e Você... Trata-se de uma escultura vermelha de três metros que contrasta com o concreto na entrada.

Além dos escritórios corporativos que serão alugados pela FGV, o complexo inaugurado hoje tem ainda biblioteca, que será aberta ao público cadastrado, e auditório.

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