Feminicídio racista, diz grupo sobre assassinato de Marielle
Em comunicado, o grupo afirmou que a execução da vereadora é um caso de feminicídio e exigem a investigação do caso
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de março de 2018 às 13h33.
Última atualização em 7 de agosto de 2018 às 14h30.
São Paulo - O Movimento Nacional Feminismo, Pluralismo e Democracia considera que o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) "parece ter sido um feminicídio racista de uma mulher de grande valor e de enorme importância social, lutadora militante dos direitos humanos".
Marielle Franco e seu motorista Anderson Pedro Gomes foram mortos a tiros na noite de quarta-feira, dia 14, na região central do Rio.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, 15, os militantes repudiaram "com veemência a execução sumária da vereadora". "O movimento aguarda imediatas providências das autoridades competentes na investigação e punição dos criminosos que executaram as vítimas", cobra a organização.
Leia a íntegra da nota
"O Movimento Nacional Feminismo, Pluralismo e Democracia, composto de militantes de feministas de todos os sexos e gêneros, vem a público repudiar com veemência a execução sumária da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e de seu motorista Anderson Pedro Gomes, ressaltando que tal ato abominável parece ter sido um feminicidio racista de uma mulher de grande valor e de enorme importância social, lutadora militante dos direitos humanos, fato que provoca comoção social e revolta".
"O movimento aguarda imediatas providências das autoridades competentes na investigação e punição dos criminosos que executaram as vítimas".