Brasil

Febre amarela causa morte no interior de São Paulo

Há suspeita de que a doença seja do tipo silvestre, já que no Brasil não há casos da febre amarela urbana desde a década de 194


	São José do Rio Preto: como a vítima frequentava áreas rurais, ela pode ter adquirido o tipo silvestre da doença, transmitido pelo mosquito haemagogus
 (Wikimedia Commons)

São José do Rio Preto: como a vítima frequentava áreas rurais, ela pode ter adquirido o tipo silvestre da doença, transmitido pelo mosquito haemagogus (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 19h47.

Sorocaba - A Secretaria de Saúde de Bady Bassitt, no interior de São Paulo, confirmou nesta quarta-feira, 4, a febre amarela como causa da morte de um homem de 38 anos.

A vítima estava internada havia duas semanas no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Há suspeita de que a doença seja do tipo silvestre, já que no Brasil não há casos da febre amarela urbana desde a década de 1940. 

Nas áreas urbanas, a febre amarela é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Como a vítima frequentava áreas rurais, ela pode ter adquirido o tipo silvestre da doença, transmitido pelo mosquito haemagogus, que habita as matas.

A Secretaria de Saúde do Estado enviou agentes à região para percorrer áreas rurais em busca de identificar o transmissor.

De acordo com a prefeitura de Bady Bassit, familiares informaram que a vítima costumava pescar em bairros rurais, entre eles a Mata dos Macacos, uma área mais remota.

O paciente havia sido internado no dia 26 de março com sintomas de dengue, que são parecidos com os da febre amarela. Apesar do tratamento, ele não se recuperou e morreu 12 dias depois, mas o resultado dos exames confirmando a doença só saiu esta semana.

Novos exames foram solicitados para não restar dúvida sobre a causa da morte. De acordo com a coordenadora de Saúde de Bady Bassit, Elizabeth Mendes, a cidade está em alerta. O último caso de febre amarela silvestre na região foi registrado em 2008.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDoençasEpidemiasMetrópoles globaisMortessao-paulo

Mais de Brasil

Brasil se aproxima de 5 mil mortes por dengue em 2024

Unimos uma frente ampla contra uma ameaça maior, diz Nunes ao oficializar candidatura em SP

Após ser preterido por Bolsonaro, Salles se filia ao partido Novo de olho em 2026

Governo Lula é aprovado por 35% e reprovado por 33%, aponta pesquisa Datafolha

Mais na Exame