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Famílias são beneficiadas pelo projeto Morar Carioca, no Rio

Programa Morar Carioca faz parte do Programa Minha Casa Minha Vida. No Morro da Providência, segundo a prefeitura, foram investidos R$ 163 milhões


	Eduardo Paes: prefeito do Rio disse que o Quilombo das Guerreiras, na zona portuária, só será desapropriado quando formularem um projeto que beneficie os moradores e a cidade do Rio
 (Fábio Pozzebom/ABr)

Eduardo Paes: prefeito do Rio disse que o Quilombo das Guerreiras, na zona portuária, só será desapropriado quando formularem um projeto que beneficie os moradores e a cidade do Rio (Fábio Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 13h18.

Rio de Janeiro – A prefeitura do Rio entregou, hoje (26), 34 imóveis do Programa Morar Carioca, no Santo Cristo, zona portuária da capital fluminense.

Foram beneficiadas famílias moradoras do Morro da Providência, também na zona portuária, que viviam em áreas de risco de deslizamento e no local onde será construído um centro esportivo.

Os apartamentos foram distribuídos em dois prédios de cinco andares. O Programa Morar Carioca faz parte do Programa Minha Casa Minha Vida. No Morro da Providência, segundo a prefeitura, foram investidos R$ 163 milhões.

O prefeito Eduardo Paes informou que é importante manter as pessoas que são realocadas próximas as suas famílias e ao local onde já moravam. “O Morro da Providencia é muito simbólico. Estamos urbanizando, criando teleférico e melhorando equipamentos públicos”.

Segundo Paes, a implantação dos novos sistemas de transporte permite que seja realizada a desocupação do centro, melhorando a qualidade de vida das pessoas que serão transferidas.

Eduardo Paes disse que o Quilombo das Guerreiras, na zona portuária, só será desapropriado quando formularem um projeto que beneficie os moradores e a cidade do Rio de Janeiro. “A gente teve autorização do governo federal para desapropriar as áreas de Docas. Isso tudo é um processo muito tranquilo, muito sereno, que vai demorar muito tempo”.

A dona de casa Maria Lucia Almeida, de 60 anos, disse que morou de aluguel social, pago pela prefeitura, durante dois anos e, agora, terá casa própria. “Para mim foi bom. Eu morava em um apartamento que não era meu, que eu pagava aluguel.Tive de sair de lá porque falaram que era área de risco. A prefeitura pagou o aluguel social enquanto aqui não ficava pronto. E agora eu vou ter o que é meu”.

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