Executivo vai denunciar propina em Belo Monte, diz jornal
Dalton Avancini fechou acordo de delação premiada e deve e já disse aos procuradores que a Camargo Correa pagou propina por contratos da Belo Monte
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2015 às 14h58.
São Paulo — O presidente da Camargo Corrêa , Dalton Avancini, vai confessar em delação premiada que sua empresa pagou propina de até R$ 100 milhões para conseguir contratos para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, informa o jornal O Globo deste domingo.
Avancini, preso há pouco mais de cem dias na operação Lava Jato , fechou um acordo de delação premiada e deve ir para prisão domiciliar em breve. Segundo o Estadão, uma das condições para que o acordo de delação premiada fosse aprovada era a de que Avancini deveria ir além da Petrobras.
E foi. Ainda de acordo com O Globo, o executivo deu detalhes sobre como foram fechados os contratos de Belo Monte. Para ficar com 16% dos deles, a Camargo Correa pagou cerca de R$ 100 milhões, que teriam sido divididos entre PT e PMDB.
Avancini também deve confirmar a existência do clube das empreiteiras e a atuação dele em obras fora da Petrobras. Outra expectativa dos procuradores é a de que o executivo da Camargo Correa esclareça a participação do lobista Fernando Baiano no esquema.
As obras de Belo Monte, no Pará, devem custar aos cofres públicos R$ 19 bilhões.
São Paulo — O presidente da Camargo Corrêa , Dalton Avancini, vai confessar em delação premiada que sua empresa pagou propina de até R$ 100 milhões para conseguir contratos para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, informa o jornal O Globo deste domingo.
Avancini, preso há pouco mais de cem dias na operação Lava Jato , fechou um acordo de delação premiada e deve ir para prisão domiciliar em breve. Segundo o Estadão, uma das condições para que o acordo de delação premiada fosse aprovada era a de que Avancini deveria ir além da Petrobras.
E foi. Ainda de acordo com O Globo, o executivo deu detalhes sobre como foram fechados os contratos de Belo Monte. Para ficar com 16% dos deles, a Camargo Correa pagou cerca de R$ 100 milhões, que teriam sido divididos entre PT e PMDB.
Avancini também deve confirmar a existência do clube das empreiteiras e a atuação dele em obras fora da Petrobras. Outra expectativa dos procuradores é a de que o executivo da Camargo Correa esclareça a participação do lobista Fernando Baiano no esquema.
As obras de Belo Monte, no Pará, devem custar aos cofres públicos R$ 19 bilhões.