Brasil

Estupros crescem 9,4% em São Paulo

O total das ocorrências no primeiro semestre deste ano foi de 5.249 casos, que agora incluem também os crimes de atentado ao pudor

No entanto, na cidade de São Paulo houve queda de 4,6%, em relação aos seis primeiros meses de 2010 (Stock.Xchange)

No entanto, na cidade de São Paulo houve queda de 4,6%, em relação aos seis primeiros meses de 2010 (Stock.Xchange)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2011 às 10h50.

São Paulo - Os estupros, que desde 2009 passaram a considerar também os casos de atentado ao pudor, tiveram um aumento de 9,4% no estado de São Paulo. Foram 5.249 casos no primeiro semestre de 2011. Na capital, houve queda de 4,6%, em relação aos seis primeiros meses de 2010.

Para o comandante geral da PM, Álvaro Batista Camilo, o crescimento dos números não significa somente aumento da violência contra a mulher. Pode revelar também um crescimento nos registros desse tipo de caso por causa da Lei Maria da Penha e da maior conscientização das vítimas. "O estupro é o crime mais subnotificado em todos os países do mundo. Nesse sentido, o aumento de registros pode ser considerado positivo."

Tráfico de drogas

Já os flagrantes por tráfico de drogas totalizaram 18.027 casos de janeiro a junho de 2011, 22% a mais do que no primeiro semestre do ano passado. Por hora, a Polícia Militar realizou quatro flagrantes de tráfico de drogas em São Paulo.

As prisões de uma maneira geral também alcançaram números recordes. Considerando as prisões e os flagrantes de atos infracionais (envolvendo menores de idade), 360 pessoas foram detidas por dia. Como resultado, cresceu a população carcerária, que passou de 170.829, em dezembro de 2010, para 177.520 em junho deste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:abuso-sexualAssédio sexualCrimeViolência urbana

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022