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Estudantes usam "dublês" para fraudar vestibular em MG

O exame grafotécnico apontou que as assinaturas de quem fez a prova com as dos envolvidos não batiam

Vetibular: os estudantes desembolsaram entre R$ 20 mil e R$ 50 mil cada para uma quadrilha especializadano golpe (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 13h38.

São Paulo - A Polícia Civil de Minas Gerais diz ter provas de que quatro estudantes fraudaram o vestibular do Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam).

Eles usaram "dublês" para ir bem na prova de Medicina no fim do ano passado, mas a fraude foi descoberta no exame grafotécnico e no depoimento dos suspeitos. Ouvidos em delegacia eles disseram desconhecer palavras que usaram na redação.

Policiais iniciaram a apuração após denúncia da própria faculdade, que soube que um aluno foi visto em sua terra de origem no dia do vestibular. Os envolvidos seguem estudando, mas já respondem também internamente e podem ser expulsos no final do primeiro semestre.

O exame grafotécnico apontou que as assinaturas de quem fez a prova com as dos envolvidos não batiam. Eles também não souberam explicar respostas do vestibular ou termos usados na redação. Em uma delas, por exemplo, foi citado o ex-ministro Delfim Netto, mas o aluno afirmou desconhecer quem seria ele.

Os estudantes têm entre 18 e 33 anos e são dos municípios de Porangatu (GO), Guanambi (BA), Natal (RN) e Lages (SC). Apenas um deles se antecipou e abandonou o curso durante as investigações.

De acordo com o delegado Luiz Mauro Sampaio, eles desembolsaram entre R$ 20 mil e R$ 50 mil cada para uma quadrilha especializada nesse tipo de golpe.

Eles foram ouvidos e liberados para responderem em liberdade porque não dificultaram as investigações, mas serão indiciados por falsidade ideológica, estelionato e falsificação de documento público. Somados, esses crimes podem render pena de até 16 anos de cadeia.

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Policiais iniciaram a apuração após denúncia da própria faculdade, que soube que um aluno foi visto em sua terra de origem no dia do vestibular. Os envolvidos seguem estudando, mas já respondem também internamente e podem ser expulsos no final do primeiro semestre.

O exame grafotécnico apontou que as assinaturas de quem fez a prova com as dos envolvidos não batiam. Eles também não souberam explicar respostas do vestibular ou termos usados na redação. Em uma delas, por exemplo, foi citado o ex-ministro Delfim Netto, mas o aluno afirmou desconhecer quem seria ele.

Os estudantes têm entre 18 e 33 anos e são dos municípios de Porangatu (GO), Guanambi (BA), Natal (RN) e Lages (SC). Apenas um deles se antecipou e abandonou o curso durante as investigações.

De acordo com o delegado Luiz Mauro Sampaio, eles desembolsaram entre R$ 20 mil e R$ 50 mil cada para uma quadrilha especializada nesse tipo de golpe.

Eles foram ouvidos e liberados para responderem em liberdade porque não dificultaram as investigações, mas serão indiciados por falsidade ideológica, estelionato e falsificação de documento público. Somados, esses crimes podem render pena de até 16 anos de cadeia.

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