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Estivadores no porto de Santos farão greve na quarta-feira

A paralisação de 24 horas é um protesto contra a reforma portuária recentemente aprovada pelo Congresso Nacional

Porto de Santos: a ameaça de greve no porto vem na esteira de um protesto de caminhoneiros que durou três dias na semana passada (Germano Luders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 13h07.

Sao Paulo - Estivadores no porto de Santos, principal complexo portuário do Brasil e o maior da América do Sul, planejam uma greve de 24 horas na quarta-feira para protestar contra a reforma portuária recentemente aprovada pelo Congresso Nacional, disse um líder sindical.

Estivadores já protestavam na entrada do porto nesta terça-feira, dia de feriado no Estado de São Paulo, o que resultou em um engarrafamento de 3 quilômetros na rodovia que leva ao porto, disse a concessionária Ecovias, reponsável pela estrada, no Twitter.

A Associação Nacional dos Estivadores, em Brasília, disse que os trabalhadores de outros portos decidiram contra a greve no dia 10 de julho e se juntariam, em vez disso, a uma variedade de categorias no Brasil que planejam uma greve geral em 11 de julho, mas o sindicato de Santos pretende ir adiante com a greve um dia antes.

"Tivemos uma reunião ontem, nada foi feito e amanhã vamos ter uma paralisação de 24 horas", disse Cesar Rodrigues Alves, representante do sindicato de estivadores do porto de Santos.

Os trabalhadores portuários temem que o movimento para privatizar terminais portuários, nos termos da legislação aprovada pelo Congresso em 16 de maio, possa levar a uma perda de postos de trabalho e benefícios, porque os operadores privados não seriam mais obrigados a contratar através da agência central, "OGMO".


Eles dizem que o Embraport - um novo terminal privado de contêineres avaliado em 1,2 bilhões de dólares, erguido na margem esquerda de Santos e de propriedade da Odebrecht Transport, DP World dos Emirados Árabes Unidos e da companhia de comércio Coimex, não está contratando através da OGMO.

A ameaça de greve no porto vem na esteira de um protesto de caminhoneiros que durou três dias na semana passada e após manifestações de âmbito nacional que atraíram 1 milhão de participantes para as ruas em seu pico no final de junho.

O Brasil está exportando soja, milho e açúcar a safras recordes. Estivadores de Santos realizaram uma greve de dois dias em maio, paralisando 14 navios que transportavam contêineres, mas com efeito limitado sobre a carga a granel.

Normalmente, cargas a granel como soja e milho são menos afetados por interrupções de trabalho, porque exigem menos trabalhadores. A circulação de mercadorias de contêineres com produtos perecíveis, como café, açúcar ensacado e carnes são mais vulneráveis.

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Estivadores já protestavam na entrada do porto nesta terça-feira, dia de feriado no Estado de São Paulo, o que resultou em um engarrafamento de 3 quilômetros na rodovia que leva ao porto, disse a concessionária Ecovias, reponsável pela estrada, no Twitter.

A Associação Nacional dos Estivadores, em Brasília, disse que os trabalhadores de outros portos decidiram contra a greve no dia 10 de julho e se juntariam, em vez disso, a uma variedade de categorias no Brasil que planejam uma greve geral em 11 de julho, mas o sindicato de Santos pretende ir adiante com a greve um dia antes.

"Tivemos uma reunião ontem, nada foi feito e amanhã vamos ter uma paralisação de 24 horas", disse Cesar Rodrigues Alves, representante do sindicato de estivadores do porto de Santos.

Os trabalhadores portuários temem que o movimento para privatizar terminais portuários, nos termos da legislação aprovada pelo Congresso em 16 de maio, possa levar a uma perda de postos de trabalho e benefícios, porque os operadores privados não seriam mais obrigados a contratar através da agência central, "OGMO".


Eles dizem que o Embraport - um novo terminal privado de contêineres avaliado em 1,2 bilhões de dólares, erguido na margem esquerda de Santos e de propriedade da Odebrecht Transport, DP World dos Emirados Árabes Unidos e da companhia de comércio Coimex, não está contratando através da OGMO.

A ameaça de greve no porto vem na esteira de um protesto de caminhoneiros que durou três dias na semana passada e após manifestações de âmbito nacional que atraíram 1 milhão de participantes para as ruas em seu pico no final de junho.

O Brasil está exportando soja, milho e açúcar a safras recordes. Estivadores de Santos realizaram uma greve de dois dias em maio, paralisando 14 navios que transportavam contêineres, mas com efeito limitado sobre a carga a granel.

Normalmente, cargas a granel como soja e milho são menos afetados por interrupções de trabalho, porque exigem menos trabalhadores. A circulação de mercadorias de contêineres com produtos perecíveis, como café, açúcar ensacado e carnes são mais vulneráveis.

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