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Estivadores acampam em frente a terminal privado em Santos

Grupo decidiu continuar o protesto do lado de fora do terminal, onde pretende ficar acampado por tempo indeterminado

Porto de Santos: presidente do Sindestiva esclareceu que apenas os portuários vinculados ao Ogmo de Santos deveriam ser selecionados para atividades no porto e que isso não vem sendo respeitado (ARQUIVO/WIKIMEDIA COMMONS)
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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 13h33.

São Paulo - Cerca de 250 estivadores acampados desde as 19h de ontem (25) em um dos navios do terminal da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) no Porto de Santos foram obrigados, por meio de uma liminar, a deixar a embarcação na madrugada de hoje (26).

O grupo, no entanto, decidiu continuar o protesto do lado de fora do terminal, onde pretende ficar acampado por tempo indeterminado.

“Estamos aí na luta em defesa dos trabalhadores avulsos”, justificou João Carlos de Oliveira, segundo-secretário do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva). Ele disse que a categoria decidiu ocupar, pacificamente, o navio Log In Jatobá como forma de demonstrar o descontentamento com a nova forma de contratação de trabalhadores. Segundo o sindicalista, com essa prática, os rendimentos caíram até 50%.

O presidente do Sindestiva, Rodnei Oliveira da Silva, esclareceu que apenas os portuários vinculados ao Órgão de Gestão de Mão de Obra (Ogmo) de Santos deveriam ser selecionados para as atividades no porto e que isso não vem sendo respeitado. “Nós vamos continuar com nossas manifestações e com recursos na Justiça”, informou ele.

Por meio de nota, a Embraport disse que “reconhece o direito democrático de manifestação, mas que repudia com veemência atos de violência e agressão”. No comunicado, a entidade criticou o Sindestiva, alegando que os integrantes têm agido com intransigência ao se nega a aceitar o que determina a Lei dos Portos.

“A nova lei prevê contratações com as vantagens e a segurança da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], além de outros benefícios a critério das empresas extensivos inclusive às famílias dos trabalhadores”, defendeu a Embraport.

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O grupo, no entanto, decidiu continuar o protesto do lado de fora do terminal, onde pretende ficar acampado por tempo indeterminado.

“Estamos aí na luta em defesa dos trabalhadores avulsos”, justificou João Carlos de Oliveira, segundo-secretário do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva). Ele disse que a categoria decidiu ocupar, pacificamente, o navio Log In Jatobá como forma de demonstrar o descontentamento com a nova forma de contratação de trabalhadores. Segundo o sindicalista, com essa prática, os rendimentos caíram até 50%.

O presidente do Sindestiva, Rodnei Oliveira da Silva, esclareceu que apenas os portuários vinculados ao Órgão de Gestão de Mão de Obra (Ogmo) de Santos deveriam ser selecionados para as atividades no porto e que isso não vem sendo respeitado. “Nós vamos continuar com nossas manifestações e com recursos na Justiça”, informou ele.

Por meio de nota, a Embraport disse que “reconhece o direito democrático de manifestação, mas que repudia com veemência atos de violência e agressão”. No comunicado, a entidade criticou o Sindestiva, alegando que os integrantes têm agido com intransigência ao se nega a aceitar o que determina a Lei dos Portos.

“A nova lei prevê contratações com as vantagens e a segurança da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], além de outros benefícios a critério das empresas extensivos inclusive às famílias dos trabalhadores”, defendeu a Embraport.

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