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Escolas particulares oferecem a Bolsonaro ajuda para montar programa

Representantes da Federação Nacional das Escolas Particulares querem participar da produção do programa de governo para a educação

Imagem de arquivo: A Fenep estima que a oferta de cursos particulares resulta em uma economia de mais de R$ 280 bilhões aos cofres públicos (Reprodução/Thinkstock)

Imagem de arquivo: A Fenep estima que a oferta de cursos particulares resulta em uma economia de mais de R$ 280 bilhões aos cofres públicos (Reprodução/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de outubro de 2018 às 15h07.

Última atualização em 29 de outubro de 2018 às 15h08.

São Paulo - Representante das escolas de ensino privado, a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) enviou nesta segunda-feira, 29, um ofício ao presidente eleito, Jair Bolsonaro, sugerindo participação do setor na montagem do programa de governo para a educação. A entidade menciona a necessidade de "agir rápido e de forma estratégica para proceder o equilíbrio das contas públicas, bem como na melhoria da qualidade da educação brasileira".

Para a Fenep, entidade que reúne sindicatos patronais do setor de ensino privado, a "escola particular brasileira desonera o Estado, oferecendo serviços que seriam de sua responsabilidade às famílias brasileiras".

A entidade estima que a oferta de cursos particulares resulta em uma economia de mais de R$ 280 bilhões aos cofres públicos, mas reclama da "elevada e descabida carga tributária".

"Colocamos a estrutura técnica da Fenep e da escola particular brasileira à disposição para contribuir na montagem, definição e execução de um programa de governo inovador, que permita à educação brasileira dar um grande salto de qualidade, elevando os seus indicadores para as metas estabelecidas, tão necessárias para alcançarmos o desenvolvimento desejado para o Brasil", diz o ofício.

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