Vacinas: de acordo com a pasta, o estado já atingiu uma cobertura vacinal de 73% para a febre amarela (Foto/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 2 de março de 2017 às 15h49.
O Espírito Santo vai receber 1 milhão de doses extras da vacina contra a febre amarela. A previsão do Ministério da Saúde é que, até o início da próxima semana, 500 mil doses já tenham sido entregues ao estado. Após a chegada de todo o novo quantitativo, o Espírito Santo terá recebido um total de 3,6 milhões de doses da vacina.
De acordo com a pasta, o estado já atingiu uma cobertura vacinal de 73% para a febre amarela. O número representa mais de 1,1 milhão de doses aplicadas entre janeiro e fevereiro em 60 municípios considerados áreas de risco. Os dados foram divulgados hoje (2) durante visita do ministro da Saúde, Ricardo Barros, ao Espírito Santo.
Segundo ele, a expectativa do governo federal é que, com a nova remessa de doses, o estado consiga atingir a cobertura vacinal adequada - acima de 90%.
"Isso será uma novidade, já que o Espírito Santo não era área de vacinação regular antes do surto. Chegar a este número, em tão pouco tempo, demonstra o empenho de todo o estado no combate à febre amarela", avaliou.
Desde o início do ano, o ministério tem enviado doses extras aos estados que registram casos suspeitos, além de outros localizados na divisa com áreas que tenham notificações. Ao todo, 14,6 milhões de doses foram enviadas para Minas Gerais (6,5 milhões), São Paulo (3,2 milhões), Espírito Santo (2,6 milhões), Rio de Janeiro (1 milhão) e Bahia (900 mil). O quantitativo é um adicional às doses de rotina do Calendário Nacional de Vacinação, enviadas mensalmente aos estados.
Até a última sexta-feira (24), foram confirmados 326 casos de febre amarela no Brasil. No total, foram notificados 1.368 casos suspeitos, sendo que 916 permanecem em investigação e 125 foram descartados.
Dos 220 óbitos notificados, 109 foram confirmados, 105 ainda são investigados e seis foram descartados.
Os estados de Minas Gerais, do Espírito Santo, de São Paulo, da Bahia, do Tocantins, Rio Grande do Norte e de Goiás continuam com casos em investigação e/ou confirmados.