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Erundina diz acreditar que Marina chegará ao 2º turno

Erundina é coordenadora da campanha presidencial de Marina Silva

A deputada é conhecida por seu jeito "popular" no momento de votar (Agência Câmara)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2014 às 12h53.

São Paulo - A deputada federal e candidata à reeleição Luiza Erundina (PSB-SP) chegou para votar por volta de 10h30 na zona sul de São Paulo e se disse confiante que a ex-ministra Marina Silva chegará ao segundo turno, apesar das pesquisas que mostraram ligeira vantagem do tucano Aécio Neves.

Erundina é coordenadora da campanha presidencial de Marina Silva. "Estou contente, otimista", disse a deputada.

"Vamos, no segundo turno, conseguir aquilo que conseguimos em 1988. Eu cheguei no dia da eleição em terceiro lugar e terminou o resultado me elegendo a primeira mulher prefeita de São Paulo. Então, vamos confiar", completou.

A deputada afirmou que muitas vezes a decisão do eleitorado é silenciosa e definida na última hora. "Ontem, estivemos na zona leste e a manifestação de apreço, sinalização positiva em torno de Marina foi uma coisa fantástica."

Erundina disse que um segundo turno entre PT e PSDB, mantendo a polarização que vem desde 1994, seria ruim para o País.

"Seria péssimo para a democracia. A democracia pressupõe alternância do poder", disse a deputada lamentando também a provável reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo - o PSB paulista é aliado do tucano no Estado, inclusive com o vice Márcio França, mas a aliança não foi aprovada por Erundina. "Será ruim, mas a gente tem que respeitar a decisão da maioria", afirmou.

Sobre as alianças para a campanha presidencial no segundo turno, Erundina disse que isso depende de uma decisão do PSB. Ela afirmou pessoalmente acreditar que as alianças, se acontecerem, devem ser programáticas.

"A direção nacional vai se reunir e discutir, sobretudo porque o que inspirou essa aliança de Eduardo Campos, PSB/Rede, foi o programa."

Questionada, ela admitiu que o tom agressivo entre os três principais candidatos na campanha até agora pode prejudicar um encontro para o segundo turno.

"(A agressividade) dificulta porque não foram ataques dentro da normalidade da disputa eleitoral, foi com calúnia, com difamação, com mentiras, foi destruindo o outro, no caso a outra, porque a mais atingida foi Marina."

A coordenadora de campanha disse já ter observado sinalizações para Marina tanto do PT como do PSDB, em busca de apoio caso a candidata do PSB não consiga avançar nas urnas hoje. "Nesse momento, eles não têm muito critério de compor com as forças, aliás como é em todo o governo hoje."

Erundina lembrou, ainda, que Marina foi a única candidata a apresentar programa de governo. Para apoiadores de Marina, a iniciativa de Aécio de apresentar as propostas de forma fatiada uma semana antes do pleito não foi considerada.

A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), não apresentou programa assim como não havia feito na campanha de 2010.

Perguntada, Erundina mencionou diferenças de pensamento que tem com a candidata presidencial do seu partido, mas lembrou que governo, partido e mandato são coisas diferentes e que quadros do mesmo partido podem levantar bandeiras próprias.

"Uma coisa é governo, outra coisa é partido e outra coisa é mandato, não podemos confundir. Como deputada vou continuar fiel e militando em torno das questões que têm marcado os meus mandatos", afirmou e citou sua luta para derrubar a Lei de Anistia e promover uma democratização dos meios de comunicação.

Aos 78 anos, Erundina busca o quinto mandato como deputada. Ela se disse feliz na política e uma pessoa com sonhos. "Tenho saúde, estou com a cabeça boa ainda e tenho energia que muitos não têm. Eu comi rapadura quando criança", brincou. Acompanhada por dois assessores, Erundina foi muito cumprimentada por apoiadores e admiradores.

Segundo as pessoas que trabalham no local de votação, a deputada é conhecida por seu jeito "popular" no momento de votar.

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Erundina é coordenadora da campanha presidencial de Marina Silva. "Estou contente, otimista", disse a deputada.

"Vamos, no segundo turno, conseguir aquilo que conseguimos em 1988. Eu cheguei no dia da eleição em terceiro lugar e terminou o resultado me elegendo a primeira mulher prefeita de São Paulo. Então, vamos confiar", completou.

A deputada afirmou que muitas vezes a decisão do eleitorado é silenciosa e definida na última hora. "Ontem, estivemos na zona leste e a manifestação de apreço, sinalização positiva em torno de Marina foi uma coisa fantástica."

Erundina disse que um segundo turno entre PT e PSDB, mantendo a polarização que vem desde 1994, seria ruim para o País.

"Seria péssimo para a democracia. A democracia pressupõe alternância do poder", disse a deputada lamentando também a provável reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo - o PSB paulista é aliado do tucano no Estado, inclusive com o vice Márcio França, mas a aliança não foi aprovada por Erundina. "Será ruim, mas a gente tem que respeitar a decisão da maioria", afirmou.

Sobre as alianças para a campanha presidencial no segundo turno, Erundina disse que isso depende de uma decisão do PSB. Ela afirmou pessoalmente acreditar que as alianças, se acontecerem, devem ser programáticas.

"A direção nacional vai se reunir e discutir, sobretudo porque o que inspirou essa aliança de Eduardo Campos, PSB/Rede, foi o programa."

Questionada, ela admitiu que o tom agressivo entre os três principais candidatos na campanha até agora pode prejudicar um encontro para o segundo turno.

"(A agressividade) dificulta porque não foram ataques dentro da normalidade da disputa eleitoral, foi com calúnia, com difamação, com mentiras, foi destruindo o outro, no caso a outra, porque a mais atingida foi Marina."

A coordenadora de campanha disse já ter observado sinalizações para Marina tanto do PT como do PSDB, em busca de apoio caso a candidata do PSB não consiga avançar nas urnas hoje. "Nesse momento, eles não têm muito critério de compor com as forças, aliás como é em todo o governo hoje."

Erundina lembrou, ainda, que Marina foi a única candidata a apresentar programa de governo. Para apoiadores de Marina, a iniciativa de Aécio de apresentar as propostas de forma fatiada uma semana antes do pleito não foi considerada.

A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), não apresentou programa assim como não havia feito na campanha de 2010.

Perguntada, Erundina mencionou diferenças de pensamento que tem com a candidata presidencial do seu partido, mas lembrou que governo, partido e mandato são coisas diferentes e que quadros do mesmo partido podem levantar bandeiras próprias.

"Uma coisa é governo, outra coisa é partido e outra coisa é mandato, não podemos confundir. Como deputada vou continuar fiel e militando em torno das questões que têm marcado os meus mandatos", afirmou e citou sua luta para derrubar a Lei de Anistia e promover uma democratização dos meios de comunicação.

Aos 78 anos, Erundina busca o quinto mandato como deputada. Ela se disse feliz na política e uma pessoa com sonhos. "Tenho saúde, estou com a cabeça boa ainda e tenho energia que muitos não têm. Eu comi rapadura quando criança", brincou. Acompanhada por dois assessores, Erundina foi muito cumprimentada por apoiadores e admiradores.

Segundo as pessoas que trabalham no local de votação, a deputada é conhecida por seu jeito "popular" no momento de votar.

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