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Epidemiólogo alerta para risco de expansão da zika nos Jogos

Para o especialista, as pessoas que viajarem ao Rio de Janeiro precisarão tomar medidas adicionais se voltarem infectadas

Rio 2016: "Parece que escolhemos o pior dos lugares possíveis para montar esta história", disse o especialista (Thinkstock/rmnunes)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2016 às 12h02.

Santander - O epidemiólogo e ex-presidente da organização Médicos Sem Fronteiras na Espanha Pedro Arcos alertou nesta segunda-feira para o risco de expansão do vírus da zika por regiões do mundo onde ainda não há devido aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto.

"Parece que escolhemos o pior dos lugares possíveis para montar esta história", disse o especialista, que atualmente é diretor da Unidade de Pesquisa de Emergências e Desastres do Departamento de Medicina da Universidade de Oviedo, na Espanha.

Arcos participou de um encontro sobre jornalismo e situações de crise nesta segunda-feira, no qual comentou que o principal risco será receber meio milhão de pessoas de uma enorme variedade de países onde o vírus não está presente, como o sudeste asiático e a África, e uma parte voltar infectada para casa.

Para o especialista, as pessoas que viajarem ao Rio de Janeiro precisarão tomar medidas adicionais se voltarem infectadas e, se procederem de países onde não há muito controle nas transfusões de sangue, "também aumentarão as possibilidades de expansão".

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Santander - O epidemiólogo e ex-presidente da organização Médicos Sem Fronteiras na Espanha Pedro Arcos alertou nesta segunda-feira para o risco de expansão do vírus da zika por regiões do mundo onde ainda não há devido aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto.

"Parece que escolhemos o pior dos lugares possíveis para montar esta história", disse o especialista, que atualmente é diretor da Unidade de Pesquisa de Emergências e Desastres do Departamento de Medicina da Universidade de Oviedo, na Espanha.

Arcos participou de um encontro sobre jornalismo e situações de crise nesta segunda-feira, no qual comentou que o principal risco será receber meio milhão de pessoas de uma enorme variedade de países onde o vírus não está presente, como o sudeste asiático e a África, e uma parte voltar infectada para casa.

Para o especialista, as pessoas que viajarem ao Rio de Janeiro precisarão tomar medidas adicionais se voltarem infectadas e, se procederem de países onde não há muito controle nas transfusões de sangue, "também aumentarão as possibilidades de expansão".

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