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Enem: FGV atrasa pagamento de corretores da prova; Inep cobra definição

As correções foram feitas em janeiro e o pagamento deveria ter sido realizado em março

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BRAZIL - 2022/07/01: In this photo illustration the Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) logo seen displayed on a smartphone screen. (Photo Illustration by Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (LightRocket/Getty Images)

BRAZIL - 2022/07/01: In this photo illustration the Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) logo seen displayed on a smartphone screen. (Photo Illustration by Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (LightRocket/Getty Images)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cobrou explicações da Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre o atraso no pagamento dos revisores da prova de redação. As correções foram feitas em janeiro e o pagamento deveria ter sido realizado em março. A fundação promete quitar os pagamentos ainda este mês.

A FGV integra um consórcio contratado pelo Inep para a aplicação do Enem e, segundo a autarquia federal, é a fundação quem deve responder pelos atrasos. "A seleção e o pagamento da equipe de correções do Enem fazem parte dos serviços contratados administrativamente pelo Inep. Desse modo, a responsabilidade pela remuneração dos corretores das redações do Enem 2022 é da Fundação Getulio Vargas (FGV), instituição que faz parte do consórcio aplicador da edição", afirmou em nota o Inep.

"Enquanto unidade gestora do contrato, o Inep entrou em contato com a FGV, no intuito de obter esclarecimentos sobre o serviço, assim como a respeito da previsão de pagamentos dos profissionais contratados", acrescentou a autarquia.

O valor pago por cada revisão é definido pela FGV, e o Estadão apurou que um revisor recebe, em média, R$ 3 por cada texto corrigido. Para se tornar um revisor, é preciso passar por um curso de capacitação, assinar um termo de sigilo e se comprometer a revisar dezenas de redações por dia.

A Fundação Getulio Vargas afirma que os pagamentos serão feitos até o fim de maio, e culpou a troca de governo pelo "incontornável" reflexo no cronograma. "A FGV esclarece que o processo de correção das redações e o prazo para interposição de recursos se encerraram e a etapa de consolidação de dados está em fase final de conferência, o que se faz necessário para formalização do processo de pagamento”, diz o texto.

"Alia-se, ainda, que em relação ao Enem 2022, a troca de governos causou pequeno, mas incontornável, reflexo no cronograma de conclusão do processamento do exame. Dessa forma, esperamos finalizar todos os pagamentos durante o mês de maio corrente."

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