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Empresariado recebe entusiasmado a eleição de Azevêdo na OMC

Em comunicado, a Fiesp assinalou que a entidade recebeu com "entusiasmo" a nomeação de um "hábil negociador, com uma sólida carreira na diplomacia"


	A vitória de Azevêdo, que desde 2008 representa o Brasil perante a OMC, coroa uma meta que um dos países emergentes com mais projeção no mundo tinha traçado há pelo menos oito anos
 (Fabrice Coffrini/AFP)

A vitória de Azevêdo, que desde 2008 representa o Brasil perante a OMC, coroa uma meta que um dos países emergentes com mais projeção no mundo tinha traçado há pelo menos oito anos (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 19h36.

São Paulo - O empresariado brasileiro, através de suas principais patronais, recebeu com entusiasmo e otimismo a eleição do diplomata Roberto Azevêdo como diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC), após ter representado o país durante vários anos no organismo.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) assinalou que a entidade recebeu com "entusiasmo" a nomeação de um "hábil negociador, com uma sólida carreira na diplomacia".

Azevêdo, segundo a Fiesp, "é considerado o mais preparado diplomata brasileiro em questões de comércio internacional" e por isso a entidade confia que sua chegada à OMC "fortalecerá o sistema multilateral de comércio".

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por sua vez, destacou que Azevêdo poderá "resgatar a relevância do principal órgão de administração do comércio internacional e fortalecerá o sistema multilateral de negócios".

"O fortalecimento da OMC é importante para a construção de regras claras que deem estabilidade jurídica para que os fluxos comerciais atendam os compromissos assumidos entre os países e combatam as práticas desleais, como subsídios à exportação e dumping", apontou a patronal.

A vitória de Azevêdo, que desde 2008 representa o Brasil perante a OMC, coroa uma meta que um dos países emergentes com mais projeção no mundo tinha traçado há pelo menos oito anos.

A presidente Dilma Rousseff, que pessoalmente decidiu postular o diplomata de 55 anos especializado em comércio internacional, assegurou em comunicado que fez isso segura que, "por sua experiência e compromisso, poderia dirigir à OMC rumo a um ordenamento econômico mundial mais dinâmico e justo".

Segundo o governante, Azevêdo terá a tarefa de dar à OMC e ao comércio mundial um impulso "novo, equilibrado e vigoroso", para que a economia global "deixe para trás a crise" e comece um "período de crescimento e justiça social".

Já o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, convocou a imprensa após ser informado do desenlace do processo e disse que o triunfo de Azevêdo frente à candidatura do mexicano Herminio Blanco é "reflexo de uma ordem mundial em transformação".

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