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Em reunião com Dilma, Flamengo pede projeto simples

Presidente se reúne com dirigentes de 12 clubes de futebol para discutir a renegociação da dívida das entidades

Dilma durante audiência dirigentes de clubes brasileiros de futebol com no Palácio do Planalto (Roberto Stuckert Filho/Presidência)

Dilma durante audiência dirigentes de clubes brasileiros de futebol com no Palácio do Planalto (Roberto Stuckert Filho/Presidência)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 13h39.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff está reunida, neste momento, com dirigentes de 12 clubes de futebol brasileiros no Palácio do Planalto. Na pauta, a renegociação da dívida das entidades desportivas.

A presidente Dilma quer que o projeto que acerta as dívidas dos clubes inclua cláusulas de contrapartida, exigindo, por exemplo, que não haja atraso no pagamento dos salários dos jogadores dos clubes e que, se isso ocorrer, como punição, o time possa ser rebaixado de divisão.

Já os dirigentes dos clubes querem uma lei de responsabilidade fiscal para o esporte com um texto mais enxuto, que não trate de questões polêmicas, para que ele possa ser rapidamente aprovado pelo Congresso.

Ao chegar para reunião no Planalto, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, defendeu um projeto mais simples. "Eu acho que tem de fazer um projeto mais simples e deixar o mais polêmico para depois", disse.

Além do Flamengo, estão no Planalto com Dilma os presidentes de Botafogo, Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Internacional, Bahia, Atlético Mineiro e Grêmio. Também estão presentes ao encontro representantes de clubes da segunda e da terceira divisão nacionais.

A Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte é um substitutivo ao projeto do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) que prevê o refinanciamento para os clubes, em 25 anos, das dívidas que eles têm com o de INSS, Imposto de Renda, FGTS, Timemania e Banco Central.

Mas, para terem direito ao benefício, os clubes precisam se comprometer com obrigações como apresentação de certidões negativas de débito um mês antes de competições, sob pena de rebaixamento.

Entre as contrapartidas ainda está a obrigatoriedade do pagamento dos salários de atletas e funcionários dos clubes em dia, além do controle do déficit financeiro da instituição.

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