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Em protesto, 10 mil pessoas seguem para o Mineirão

Grupo marcha em direção à região da Pampulha, onde será realizado, às 16 horas, o jogo entre Japão e México pela Copa das Confederações

O apoio da tropa nacional foi solicitado pelo governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), durante encontro pela manhã com a presidente Dilma Rousseff (REUTERS/Pedro Vilela)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2013 às 16h37.

Belo Horizonte - Cerca de dez mil manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar (PM), deixaram no início da tarde deste sábado a Praça Sete de Setembro, no Centro de Belo Horizonte, em direção à região da Pampulha, onde será realizado, às 16 horas, o jogo entre Japão e México pela Copa das Confederações. A concentração teve início no fim da manhã e o objetivo dos manifestantes é se aproximar do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, onde será realizada a partida, mas o governo mineiro informou que o grupo não terá acesso à arena.

Policiais mineiros e integrantes da Força Nacional de Segurança fazem bloqueios em cinco pontos de acesso ao estádio, dos quais só serão autorizados a passar pessoas com ingressos ou credenciadas para o jogo. Na segunda-feira, quando manifestantes tentaram se aproximar do Mineirão durante jogo entre Taiti e Nigéria houve confronto com a PM.

O protesto deste sábado é o sétimo realizado na capital e, como nos demais, há uma série de reivindicações que inclui passe livre no transporte coletivo, melhoria na Saúde e Educação, pedidos para a saída de Renan Calheiros (PMDB) da Presidência do Senado, contra o chamado ato médico aprovado pela Casa, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37 que restringe os poderes de investigação do Ministério Público e outras. "Há problemas antigos que precisam ser resolvidos", afirmou Beatriz Cerqueira, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG) e integrante do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sind-UTE), que também participa do protesto.

A manifestação teve início em clima de festa, com a participação até mesmo de crianças. Enquanto aguardavam para iniciar a passeata, manifestantes promoverem roda de capoeira, oficina de confecção de cartazes e outras atividades. A caminhada teve início do som de Para não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré, símbolo dos protestos contra o governo durante o período da ditadura militar.

Segundo a PM, até o início da tarde não havia registro de nenhuma ocorrência no protesto. Além da capital, também são realizadas manifestações em outros municípios mineiros, como Contagem, Betim e Santa Luzia, entre outras.

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Belo Horizonte - Cerca de dez mil manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar (PM), deixaram no início da tarde deste sábado a Praça Sete de Setembro, no Centro de Belo Horizonte, em direção à região da Pampulha, onde será realizado, às 16 horas, o jogo entre Japão e México pela Copa das Confederações. A concentração teve início no fim da manhã e o objetivo dos manifestantes é se aproximar do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, onde será realizada a partida, mas o governo mineiro informou que o grupo não terá acesso à arena.

Policiais mineiros e integrantes da Força Nacional de Segurança fazem bloqueios em cinco pontos de acesso ao estádio, dos quais só serão autorizados a passar pessoas com ingressos ou credenciadas para o jogo. Na segunda-feira, quando manifestantes tentaram se aproximar do Mineirão durante jogo entre Taiti e Nigéria houve confronto com a PM.

O protesto deste sábado é o sétimo realizado na capital e, como nos demais, há uma série de reivindicações que inclui passe livre no transporte coletivo, melhoria na Saúde e Educação, pedidos para a saída de Renan Calheiros (PMDB) da Presidência do Senado, contra o chamado ato médico aprovado pela Casa, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37 que restringe os poderes de investigação do Ministério Público e outras. "Há problemas antigos que precisam ser resolvidos", afirmou Beatriz Cerqueira, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG) e integrante do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sind-UTE), que também participa do protesto.

A manifestação teve início em clima de festa, com a participação até mesmo de crianças. Enquanto aguardavam para iniciar a passeata, manifestantes promoverem roda de capoeira, oficina de confecção de cartazes e outras atividades. A caminhada teve início do som de Para não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré, símbolo dos protestos contra o governo durante o período da ditadura militar.

Segundo a PM, até o início da tarde não havia registro de nenhuma ocorrência no protesto. Além da capital, também são realizadas manifestações em outros municípios mineiros, como Contagem, Betim e Santa Luzia, entre outras.

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