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Nova fase da Lava Jato mira alvos em SP, no ABC e em SC

A investigação e os mandados de prisão acontecem nas cidades de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (Santa Catarina)


	Operação em 5 cidades: cerca de 80 policiais federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e dois mandados de condução coercitiva
 (Sergio Moraes/ Reuters)

Operação em 5 cidades: cerca de 80 policiais federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e dois mandados de condução coercitiva (Sergio Moraes/ Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 08h20.

Rio de Janeiro - A Polícia Federal retomou nesta quarta-feira as ações da operação Lava Jato com a realização de uma nova fase que investiga suposto repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras por meio de um empreendimento imobiliário, com participação de uma empreiteira já investigada, informou a PF.

A 22ª etapa da Lava Jato, chamada "Triplo X", também investiga um suposto grupo criminoso que possibilitava a investigados movimentar recursos recebidos de propina no exterior, acrescentou a PF em nota.

Foram expedidos 6 mandados de prisão temporária, além de 15 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de condução coercitiva nas cidades de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (SC).

"Nesta fase são apurados os crimes de corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, dentre outros", disse a Polícia Federal.

A empreiteira com envolvimento na nova etapa da Lava Jato seria a OAS e a PF também estaria investigando a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), segundo a mídia.

O empreendimento imobiliário envolvido na investigação fica no mesmo condomínio no Guarujá (SP) onde a OAS havia reservado um apartamento triplex para a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula.

A Lava Jato investiga esquema bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras e outras empresas e órgãos públicos, empreiteiras e partidos e políticos, e já levou à prisão vários ex-executivos da petroleira e de empreiteiras, além de políticos.

Texto atualizado às 9h20min.

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