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Joaquim Babosa critica financiamento de campanha eleitoral

Barbosa, que fala na manhã deste sábado, 29, no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e Capitais, em Campos do Jordão.

De acordo com Barbosa, esse tipo de financiamento de campanha fomenta o "toma lá dá cá". (Carlos Humberto/SCO/STF)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2015 às 12h33.

Campos do Jordão - O ex-presidente do Supremo Tribunal Federa l(STF) Joaquim Babosa fez duras críticas ao financiamento de campanhas eleitorais, à concorrência de empresas estatais com o setor público sem igualdades de condições.

"Eu tenho me batido contra o financiamento de campanhas eleitorais", disse Barbosa, que fala na manhã deste sábado, 29, no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e Capitais, em Campos do Jordão (SP).

De acordo com Barbosa, esse tipo de financiamento de campanha fomenta o "toma lá dá cá". O ex-ministro do STF fala sobre "O Poder e a ética no Brasil".

Ele criticou as vantagens que são outorgadas aos membros do Poder Judiciário que não são conferidos a qualquer outra categoria de profissionais até mesmo na esfera pública e citou entre vários exemplos a vitaliciedade dos magistrados.

Sobre as empresas estatais, Joaquim Barbosa disse que a concorrência que elas travam com as concorrentes do setor privado é desigual já que as estatais não recolhem os mesmos impostos que os empresários da iniciativa privada.

"Algumas empresas sugerem que sua real instrumentalização lhe asseguraria benefícios que não são extensivas às empresas privadas mesmo no campo em que elas concorrem com empresas do setor privado", criticou.

De acordo com Barbosa, essas práticas corrompem as bases do capitalismo, que consistem em o indivíduo se apropriar do fruto do seu trabalho. Nessas práticas, de acordo com Barbosa, é o Estado que se apropria do esforço, do trabalho da sociedade.

"Isso é um entorse do sistema econômico brasileiro", disparou o ex-presidente do STF. "Eu não poderia deixar de mencionar aqui a disfuncionalidade que mescla o empreendedorismo econômico com as vantagens, que marcam o Estado", disse Barbosa.

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"Eu tenho me batido contra o financiamento de campanhas eleitorais", disse Barbosa, que fala na manhã deste sábado, 29, no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e Capitais, em Campos do Jordão (SP).

De acordo com Barbosa, esse tipo de financiamento de campanha fomenta o "toma lá dá cá". O ex-ministro do STF fala sobre "O Poder e a ética no Brasil".

Ele criticou as vantagens que são outorgadas aos membros do Poder Judiciário que não são conferidos a qualquer outra categoria de profissionais até mesmo na esfera pública e citou entre vários exemplos a vitaliciedade dos magistrados.

Sobre as empresas estatais, Joaquim Barbosa disse que a concorrência que elas travam com as concorrentes do setor privado é desigual já que as estatais não recolhem os mesmos impostos que os empresários da iniciativa privada.

"Algumas empresas sugerem que sua real instrumentalização lhe asseguraria benefícios que não são extensivas às empresas privadas mesmo no campo em que elas concorrem com empresas do setor privado", criticou.

De acordo com Barbosa, essas práticas corrompem as bases do capitalismo, que consistem em o indivíduo se apropriar do fruto do seu trabalho. Nessas práticas, de acordo com Barbosa, é o Estado que se apropria do esforço, do trabalho da sociedade.

"Isso é um entorse do sistema econômico brasileiro", disparou o ex-presidente do STF. "Eu não poderia deixar de mencionar aqui a disfuncionalidade que mescla o empreendedorismo econômico com as vantagens, que marcam o Estado", disse Barbosa.

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