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Em 4 dos 14 estados com 2º turno, corrida para governador ainda é incerta

Entre os estados ainda indecisos, São Paulo traz empate técnico entre candidatos e discussões acirradas em debates

Candidatos ao  governo de São Paulo: João Doria e Marcio França. (Marcos Corrêa/Agência Brasil)

Candidatos ao governo de São Paulo: João Doria e Marcio França. (Marcos Corrêa/Agência Brasil)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 24 de outubro de 2018 às 16h41.

Última atualização em 24 de outubro de 2018 às 16h53.

São Paulo - Dos 14 estados que devem votar em segundo turno para governador no próximo domingo (28), quatro estão com disputas acirradas ou tecnicamente empatadas, levando uma grande incógnita para as urnas. Nos outros dez, as pesquisas de intenção de voto demonstram uma distância muito grande entre os candidatos e a reviravolta parece improvável.

São Paulo, Amapá, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte devem manter altas as expectativas até o fechamento das urnas para descobrir seus próximos governantes.

Em São Paulo, João Doria (PSDB) tem 53% dos votos válidos, contra 47% de Marcio França (PSB). Mas a margem de erro é de 3 pontos, para mais ou para menos, gerando um empate técnico. A corrida para o governo paulista pegou fogo ontem, depois que um suposto vídeo íntimo de João Doria (o chamado "sex tape") circulou pela internet. Doria negou em vídeo que seja o homem que aparece nas imagens ao lado de cinco mulheres nuas.

No Amapá, só quatro pontos separam o líder Capi (PSB) de Waldez (PDT), em outro caso de empate técnico. Capi, que lidera as pesquisas, precisou esperar decisão do TSE para saber se seus votos no primeiro turno eram válidos ou não, já que o PT, por irregularidades cometidas em 2015, não podia participar da eleição no estado. O PT era a chapa de seu vice. Capi conseguiu trocar o seu vice por um do PSB e manter sua candidatura válida.

Confira as intenções de votos nas 14 disputas abertas para governador, segundo a última pesquisa divulgada pelo Ibope. Os números são de votos válidos, ou seja, excluindo votos brancos e nulos e também os indecisos.

Amapá

Capi (PSB) - 52%

Waldez (PDT) - 48%

Amazonas

Wilson Lima (PSC) - 65%

Amazonino Mendes (PDT) - 35%

Distrito Federal

Ibaneis (MDB) - 75%

Rodrigo Rollemberg (PSB) - 25%

Mato Grosso do Sul

Reinaldo Azambuja (PSDB) - 53%

Juiz Odilon (PDT) - 47%

Minas Gerais

Romeu Zema (Novo) - 67%

Antonio Anastasia (PSDB) - 33%

Pará

Helder (MDB) - 58%

Marcio Miranda (DEM) - 42%

Rio de Janeiro

Wilson Witzel (PSC) - 56%

Eduardo Paes (DEM) - 44%

Rio Grande do Norte

Fatima Bezerra (PT) - 54%

Carlos Eduardo (PDT) - 46%

Rio Grande do Sul

Eduardo Leite (PSDB) - 60%

José Ivo Sartori (MDB) - 40%

Rondônia

Coronel Marcos Rocha (PSL) - 63%

Expedito Junior (PSDB) - 37%

Roraima

Antonio Denarium (PSL) - 62%

Anchieta (PSDB) - 38%

Santa Catarina

Comandante Moisés (PSL) - 59%

Gelson Merísio (PSD) - 41%

São Paulo

João Doria (PSDB) - 53%

Marcio França (PSB) - 47%

Sergipe

Belivaldo (PSD) - 58%

Valadares Filho (PSB) - 42%

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