Brasil

Eduardo Bolsonaro repete pai e diz que Lula terá companhia na prisão

Pai e filho disseram que tanto Lindbergh Farias quanto Fernando Haddad serão presos e estarão com o ex-presidente petista na cela da PF em Curitiba

Eduardo Bolsonaro: deputado aproveitou o clima para rebater que a candidatura do pai seja de extrema-direita (Facebook/Reprodução)

Eduardo Bolsonaro: deputado aproveitou o clima para rebater que a candidatura do pai seja de extrema-direita (Facebook/Reprodução)

R

Reuters

Publicado em 29 de outubro de 2018 às 00h15.

Rio de Janeiro- O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), afirmou após a eleição do pai que o povo pode esperar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá mais companhia a partir do ano que vem na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso desde abril.

Pouco depois da confirmação do pai como novo presidente, Eduardo subiu em um carro de som que estava em frente ao condomínio onde mora o vencedor deste domingo para discursar para uma multidão que comemorava a vitória nas ruas da orla da Barra da Tijuca.

"Vai ter mais companhia para ele (Lula na prisão) no ano que vem", disse Eduardo do carro de som, praticamente repetindo declaração do pai de uma semana atrás.

Em vídeo transmitido a uma grande manifestação em São Paulo na semana passada, Bolsonaro disse que Lula em breve teria o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) "para jogar dominó no xadrez".

"Aguarde, o Haddad vai chegar aí também, mas não será para visitá-lo não, será para ficar alguns anos ao teu lado", acrescentou Bolsonaro domingo passado.

Em frente ao carro, havia uma boneco inflável do ex-presidente Lula com roupa de presidiário, conhecido como Pixuleco. Os simpatizantes, inflamados com a vitória, cantavam o hino nacional e gritavam a todo instante "fora Lula" e "fora PT".

Do alto do carro de som, Eduardo Bolsonaro puxava gritos de guerra como "a nossa bandeira jamais será vermelha". O deputado aproveitou o clima para rebater que a candidatura do pai seja de extrema-direita.

"Chamam a gente de nazista, fascista, misógino, homofóbico, mas só não chamam de que? Burro", finalizou ele sob aplausos, em meio à queima de fogos de artifício.

 

Acompanhe tudo sobre:Eduardo BolsonaroEleições 2018Jair Bolsonaro

Mais de Brasil

Ministro dos Transportes vistoria local em que ponte desabou na divisa entre Tocantins e Maranhão

Agência do Banco do Brasil é alvo de assalto com reféns na grande SP

Desde o início do ano, 16 pessoas foram baleadas ao entrarem por engano em favelas do RJ

Justiça suspende revisão que permitiria construção de condomínios nos Jardins