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Duque se reuniu com acionista da Camargo Corrêa

Segundo delator, o ex-diretor da Petrobras reuniu-se com um acionista da empreiteira depois que deixou o cargo na estatal


	Petrobras: ele foi preso nesta segunda feira, 16, pela Operação 'Que País é esse?', décima fase da Lava Jato
 (Germano Lüders/EXAME)

Petrobras: ele foi preso nesta segunda feira, 16, pela Operação 'Que País é esse?', décima fase da Lava Jato (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2015 às 10h59.

Curitiba e Brasília - O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, reuniu-se com um acionista da empreiteira Camargo Corrêa depois que deixou o cargo na estatal.

A revelação foi feita em delação premiada pelo vice-presidente da empresa, Eduardo Leite, preso pela Operação Juízo Final, etapa da Operação Lava Jato deflagrada em novembro de 2014.

Duque também na Custódia da Polícia Federal em Curitiba. Ele foi preso nesta segunda feira, 16, pela Operação 'Que País é esse?', décima fase da Lava Jato.

Os investigadores descobriram que ele transferiu pelo menos 20,56 milhões de euros da Suíça para instituições financeiras no Principado de Mônaco.

Os depoimentos do vice presidente da Camargo Corrêa foram realizados em fevereiro e início de março na Polícia Federal no Paraná. Em troca de prisão domiciliar, Eduardo Leite decidiu fazer delação premiada.

Ele disse que na reunião com o acionista da empreiteira, Renato Duque foi consultado sobre como ele "enxergava a participação da Camargo Corrêa no mercado de óleo e gás".

No encontro, realizado na residência do acionista da empreiteira, foi perguntado a Duque se ele "tinha conselhos a dar à Camargo", segundo o relato do vice presidente da construtora.

Nesse mesmo depoimento, Eduardo Leite confirmou encontro com o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e que este lhe pediu "mais de R$ 10 milhões" em forma de doação eleitoral.

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