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Drone da FAB cai em voo de apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Aeronave colidiu com o solo em área desabitada nesta terça-feira

Floodwater following heavy rains in the historic center of Porto Alegre, Rio Grande do Sul state, Brazil, on Sunday, May 5, 2024. Heavy rains over the state of Rio Grande do Sul caused record-breaking flooding as rivers overflowed, straining dams and displacing more than 88,000 people in more than 330 municipalities and killing at least 75 people with another 103 missing. Photographer: Carlos Macedo/Bloomberg via Getty Images (Carlos Macedo/Bloomberg /Getty Images)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 8 de maio de 2024 às 14h11.

Última atualização em 8 de maio de 2024 às 14h30.

Uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) da Força Aérea Brasileira ( FAB ) caiu e colidiu com o solo em área desabitada nesta terça-feira. O drone estava sendo usado para auxiliar no resgate de isolados após os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul desde o fim de abril.

“Uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), da FAB, que é empregada nas missões de apoio aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul , apresentou durante sua operação um problema técnico e veio a colidir com o solo, em região desabitada, nesta terça-feira (7/5).

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A Força Aérea informa que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) vai investigar os fatores contribuintes da ocorrência aeronáutica", diz a nota da FAB.

O modelo israelense RQ-900 — aeronave não tripulada e pilotada remotamente — pertence à Base de Santa Maria e vai sobrevoar locais atingidos em busca de pessoas em situação de risco. Esse modelo pode voar por 36 horas sem precisar reabastecer e atinge altitudes de até 9 mil metros (30 mil pés). O drone já tinha ajudado a resgatar 36 pessoas em apenas 24 horas de voo.

Como o drone RQ-900 estava sendo usado?

Ao ver o drone ou ouvir o seu som, pessoas em situação de isolamento ou risco são orientadas a sair dos abrigos, sinalizar ou fazer marcas em alguma superfície, para que a aeronave identifique o local e acione o resgate. Os voos acontecerão na região da Quarta Colônia.

Segundo a FAB, o uso do equipamento possibilitava análises em tempo real com alta precisão das áreas expostas. Assim, o trabalho de mapeamento e modelagem é facilitado.

Uso de drones particulares é proibido

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), vinculado à Força Aérea Brasileira ( FAB ), proibiu que drones particulares sobrevoem áreas atingidas. A medida foi tomada após os órgãos responsáveis pelas buscas terem alegado que os equipamentos estavam comprometendo a segurança das aeronaves que atuam nos resgates.

A defesa civil já fez alertas para os populares não utilizassem seus equipamentos pessoais:

“Muitos civis estão subindo drones para a captação de imagens nas áreas afetadas, e isso pode prejudicar significativamente a segurança de voo das nossas aeronaves empregadas nas ações de socorro”, afirmou a tenente Sabrina Ribas, da Defesa Civil do estado.

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