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Dom Orani Tempesta diz que prisões do país não reeducam

O arcebispo do Rio de Janeiro questionou o sistema penitenciário brasileiro e afirmou que as prisões do país não reeducam os presos

O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta: arcebispo disse que a situação dos presídios é mal resolvida (Ricardo Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 13h20.

Brasília - O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, designado recentemente cardeal pelo papa Francisco , questionou nesta quarta-feira o sistema penitenciário brasileiro e afirmou que as prisões do país não "reeducam" os presos.

Após um encontro com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília, o arcebispo se referiu à crise carcerária e acrescentou que a situação dos presídios "é mal resolvida".

"Por mais que tenha novos presídios, novas tentativas, ainda não conseguimos fazer com que as pessoas sejam reeducadas, tenham uma maneira de convivência e possam voltar a sociedade", comentou.

A situação das prisões brasileiras tornou-se foco de atenção de diversas organizações internacionais depois da onda de violência registrada no ano passado nas prisões do Maranhão, onde 62 pessoas morreram em 2013.

Neste ano, ocorreram três mortes, a última ontem, no complexo penitenciário de Pedrinhas.

O arcebispo do Rio de Janeiro, designado cardeal pelo papa Francisco em 12 de janeiro, convidou Dilma para participar do consistório no qual assumirá seu novo cargo e que será realizada nos dias 22 e 23 de fevereiro no Vaticano.

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"Por mais que tenha novos presídios, novas tentativas, ainda não conseguimos fazer com que as pessoas sejam reeducadas, tenham uma maneira de convivência e possam voltar a sociedade", comentou.

A situação das prisões brasileiras tornou-se foco de atenção de diversas organizações internacionais depois da onda de violência registrada no ano passado nas prisões do Maranhão, onde 62 pessoas morreram em 2013.

Neste ano, ocorreram três mortes, a última ontem, no complexo penitenciário de Pedrinhas.

O arcebispo do Rio de Janeiro, designado cardeal pelo papa Francisco em 12 de janeiro, convidou Dilma para participar do consistório no qual assumirá seu novo cargo e que será realizada nos dias 22 e 23 de fevereiro no Vaticano.

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