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Dois policiais legislativos presos pela PF são liberados

Justiça e PF acreditam que varreduras de policiais legislativos nas casas de parlamentares foram feitas para atrapalhar as investigações da Lava Jato

PF: o terceiro policial ainda está prestando depoimento (Polícia Federal/Divulgação)

PF: o terceiro policial ainda está prestando depoimento (Polícia Federal/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de outubro de 2016 às 21h47.

Dos três policiais legislativos presos temporariamente hoje (21), dois foram liberados. Eles depuseram à Polícia Federal (PF) na parte da tarde e deixaram a Superintendência da PF em Brasília.

O terceiro policial ainda está prestando depoimento. Foram presos os policiais legislativos Everton Taborda, Geraldo Cesar de Deus e Antonio Tavares e o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Carvalho. A assessoria da PF não divulgou os nomes dos dois policiais liberados, que já prestaram depoimento.

Os quatro foram presos na Operação Métis, que investiga as varreduras de policiais legislativos nas casas de parlamentares com intuito de atrapalhar investigações da PF.

A Justiça e a PF acreditam que varreduras de policiais legislativos nas casas de parlamentares foram feitas para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

O caso pôs em evidência a Polícia Legislativa, responsável por fazer a segurança de parlamentares, prevenir e apurar infrações nas instalações pertencentes ao Congresso Nacional. O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que as varreduras "restringem-se a detecção de grampos ilegais, conforme previsto no regulamento interno".

O diretor-geral da PF, Leonardo Daiello, frisou que a investigação não é sobre a varredura de grampos em parlamentares e sim sobre a obstrução de uma investigação federal.

"O que foi investigado é o desvio de finalidade de quatro integrantes da polícia do Senado Federal que teriam utilizado as atribuições do senado com finalidade ilícita, a obstrução da Operação Lava Jato".

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