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Doceira é condenada por vender bombons envenenados

A família da adolescente Thalyta Teminski havia encomendado os doces a Margareth Aparecida Marcondes, para a festa de aniversário de 15 anos da jovem

Bombons: Thalyta e outras três amigas comeram os doces e passaram mal (Jamalrani/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 17h51.

Curitiba - A doceira Margareth Aparecida Marcondes, de 47 anos, foi condenada a 30 anos e três meses de prisão, em regime fechado, acusada de tentativa de homicídio contra a adolescente Thalyta Teminski e outras três pessoas.

Margareth teria enviado bombons envenenados para a jovem, em março de 2012.

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O crime ocorreu depois de a família de Thalyta ter encomendado doces à Margareth, para a festa de aniversário de 15 anos da jovem.

A doceira teria cobrado R$ 7,5 mil adiantados para confeccionar a encomenda. No entanto, gastou o dinheiro antes de realizar o serviço.

De acordo com as investigações, foi aí que Margareth decidiu enviar os bombons envenenados à família, com o pretexto de serem provas.

Thalyta e outras três amigas comeram e passaram mal. A aniversariante chegou a ficar oito dias na UTI e sofreu duas paradas cardíacas.

O marido da doceira, Nercival Cenedazi, descobriu o crime e ameaçou contar à polícia. Margareth tentou matá-lo, mas ele sobreviveu, o que rendeu uma condenação de 10 anos, anterior a esta desta segunda.

O defensor da doceira, Luiz Cláudio Falarz, disse que não esperava uma pena tão alta e que vai pedir a nulidade da sentença por "falta de materialidade do caso".

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